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Há dias, uma vizinha minha que é emigrante na Alemanha, mostrava-se surpreendida e até encantada como uma sua familiar é tratada pelos Cuidado Continuados aqui em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo
Dizia, aliás, que mesmo vivendo na Alemanha, o país mais desenvolvido da Europa, nunca tinha observado nesse país uma assistência domiciliária como a praticada em Portugal, com um nível de fazer inveja à grande potência Alemã.
São vários os serviços prestados e o seu custo é calculado em função do rendimento familiar do utente em causa.
Alimentação, limpeza da casa e higiene pessoal. Tudo ao domicílio.
O meu pai, cerca de cinco meses antes de morrer, precisou deste acompanhamento especializado por ter perdido a autonomia e ter ficado acamado. As senhoras dos cuidados continuados que vinham tratar da higiene pessoal do meu pai foram espectaculares.
Quando chegavam já tinham dado banho a meia dúzia de idosos e tratavam do meu pai como se fosse o primeiro do dia. Não poupavam esforços e faziam tudo com uma dedicação e um carinho impressionantes.
Não terão salários famosos mas nunca se queixaram. Deram amor ao doente e aconchego à família.
Estas pessoas deviam ganhar o triplo.
Fazem um trabalho que muitas outras pessoas recusam fazer.
É, de facto, preciso estômago para o fazer.
Agora, fazê-lo com tanta dedicação e amor não tem preço.
Talvez por isso, ganhem pouco porque não vendem o amor.
Dão-no!