Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
O Arroz de Sarrabulho ou Sarrabulho á moda de Ponte de Lima, foi o vencedor na semana passada do prémio Regiões 2019, na sequência das avaliações realizadas por numerosos participantes.
Trata-se de um galardão atribuído a “ marcas, produtos, serviços de relevo regional”, onde a gastronomia é avaliada pela sua importância local, ora como referência imaterial, ora como integrante da economia agrícola.
Nos termos do Regulamento do concurso elaborado pela empresa responsável, com sede em Lisboa, o resultado é o somatório de opiniões públicas, salientando a participação de entidades dos sectores de marketing e restauração, inquéritos e deslocações do cliente mistério a restaurantes.
O sesquicentenário prato de Ponte de Lima, pois desde 1860 que está documentado a sua entrada no circuito comercial, obteve assim o selo de “ garantia de escolhas de consumo do melhor que se faz em Portugal “ cujo resultado foi uma “ amostra representativa da população portuguesa de 222.900 indivíduos”, informou também a organização do concurso.
Para além do arroz de Sarrabulho representando o Minho, estiveram também a concurso, outros pratos típicos e produtos regionais, como o Leitão à Bairrada, a Feijoada á Transmontana, a Alheira de Mirandela, os Pastéis de Belém, o queijo da Serra, entre outros.
Recorde-se, que para a preservação da receita e sua promoção, foi constituída em25 de janeiro de 2006 a Confraria Gastronómica do Sarrabulho à moda de Ponte de Lima, integrando o município local, as Escolas Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Refóios) e a Profissional Agrícola e Desenvolvimento Regional (Arca), a Associação Empresarial de Ponte de Lima, a Adega Cooperativa, a extinta Região de Turismo do Alto Minho, e a título individual, o signatário, Franclim Sousa, ex-vereador da Cultura e Educação, Amâncio Cerqueira e Abílio Sá Lima.
Nos últimos anos, o Sarrabulho de Ponte de Lima é motivo de Encontros fóra de Portugal, nomeadamente na Espanha, França e Bélgica, com participação também de luso – descendentes de países vizinhos, designadamente Alemanha, Luxemburgo e Suíça, com deslocação de cozinheiras experientes na sua confecção, bem como utilização dos produtos (miudezas) artesanais da Minhofumeiro com sede na Correlhã que acompanham a iguaria limiana.