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Um ano atípico, sem a celebração das tradicionais Festas do Concelho de Ponte de Lima, as tradicionais Feiras Novas, que decorreriam no passado fim de semana, traduziu-se contudo, numa aglomeração de gente!
Apesar da comissão organizadora da romaria e município local terem acordado apenas alguns eventos para assinalar aquela que seria a 194ª edição, o certo é que conterrâneos, forasteiros e turistas encheram as ruas e praças do centro histórico, acentuadamente ao pôr do sol e noite.
As esplanadas e restaurantes estiveram lotadas, permitindo assim aos seus proprietários recuperar algum do prejuízo que desde Março vinham acumulando.
Á boca do Passeio 25 de Abril, entroncando com o Largo de Camões, o arco festivo era símbolo de que a festividade estaria pronta para começar…. Gracioso, muito colorido e regionalista, é um novo marco das Feiras Novas nestes últimos anos!
Mas, o povo aderiu às principais actividades agendadas desde sexta - feira 11 do corrente, a segunda 15, este o dia dedicado às solenidades da padroeira, Nossa Senhora das Dores.
Assim, o fim da tarde de sexta – feira, foi preenchido com a abertura da exposição de aguarelas – Quero ir às Feiras Novas – da autoria de Ricardo Ferreira, um limiano emigrante na Suíça.
O Sábado, novamente dedicado á cultura, teve o Teatro Diogo Bernardes como palco do do lançamento dum livro sobre a vida e a obra do cantador ao desafio Zé Cachadinha, falecido a 10 de Junho do ano transacto; a publicação, da autoria do seu colega e músico Augusto Canário, do célebre grupo Cantares do Minho, foi apresentada por Álvaro Campelo, antropólogo e docente da Universidade Fernando Pessoa.
O domingo, abriu com a realização da feira mensal de Velharias e Antiguidades (cada vez com mais modernices!), na popular Avenida 5 de Outubro (Plátanos), onde muitos foram os clientes que visitaram, mas sem uso de máscara facial, neste tempo de Covid – 19!!!
Finalmente, a segunda e derradeira data para assinalar a Festa á Senhora das Dores, começou com a Feira Quinzenal pelas 7,00 h, seguida uma hora depois com salva de morteiros (fogo do ar) e teve a Igreja Matriz como centro das solenidades. Pelas, 10,30 h houve missa solene em honra da Virgem, com cujo acto encerraram os momentos definidos para assinalar as Feiras Novas, melhor um “cheirinho” da sua importância, referência no mapa de Festas e romarias ibéricas, importante aglutinação anual de famílias e amigos, que este ano, apesar de suspensas, mantiveram milhares de pessoas no perímetro urbano da sede do concelho. Os bares, pelo tempo de pandemia que atravessamos encerraram á 1 h da madrugada, sob rigorosa vigilância da PSP para cumprimento da legislação em vigor.
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