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Tempo de Verão, os tradicionais meses de receber os nossos emigrantes aí estão, este, corrente de Julho, e o seguinte, onde milhares de compatriotas, conterrâneos e luso –descendentes se cruzam nas nossas estradas, comércios, repartições públicas, praias e outros locais.
É tempo de convívio, de visitar familiares e amigos, de reviver o ambiente de onde partiram há meses, anos, parte da sua vida, para fazer outra vida, melhor para um Futuro também mais risonho aos filhos e netos.
Da Europa a África, e do outro lado do Atlântico, Ponte de Lima está pressente há mais de cinco séculos. A diáspora, os Limianos, também poucos, mas alguns, partiram para a Ásia, mas é do velho continente a maior proveniência para gozo de férias.
Com o aproximar da vinda de nossos patrícios, também as Festas e Romarias mais importantes enchem-se como locais de culto, diversão e convívio. Evoquemos, entre outras, a de Nossa Senhora da Boa Morte, na freguesia da Correlhã, santuário de muitos devotos por geração radicados no Brasil e na França, ou o Senhor da Saúde, em Sá, no primeiro fim de semana de Agosto.
Outras entidades como as autarquias locais, organizam programas, ou parte deles dedicados ao emigrante, á gente da terra ausente, mas que nesta época do ano nos visitam.
É o caso da freguesia da Seara, onde o Presidente Filipe Lima e seus colegas, preparam mais uma edição da Semana da Seara, a decorrer de 10 a 19 de Agosto próximo. Mas também em Rebordões Souto, haverá este ano, igualmente por iniciativa do colega autarca Filipe Amorim, uma evocação dos conterrâneos radicados na Europa, através do futebol, no âmbito do ressurgimento da equipe local – Águias de Souto – numa comissão liderada pelo jovem João Gomes.
É assim, Ponte de Lima veste – se de gala para receber, conviver, perceber, que ser emigrante é também gostar da terra, e como tal, participar nas suas tradições e demais usos e costumes, através das programações já divulgadas, e outras a caminho!...
Mas, entre centenas e milhares de Pontelimenses expatriados, permitam que deixe aqui um abraço às comunidades mais salientes em suas terras adoptivas. A razão, é que a eles, ou associações que dirigem, se devem muitas recordações, digamos eventos etnográficos e gastronómicos nessas paragens, costumes de suas origens. São exemplos, entre outros, na região de Paris: Drancy, Ivry Sur Seine e Saint Cyr l École (Versalhes). Mais longe, a uma centena de quilómetros, Chalette Sur Loing (Órleães), geminada com Ponte de Lima, assim como no norte, a uma centena de quilómetros do Luxemburgo, a mais antiga cidade – irmã de Ponte de Lima: Vandoeuvre Les Nancy, cujos trinta anos foram assinalados em 22 de Junho último, com deslocação do Órfeão Limiano e da Edilidade.
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