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A apresentação dos dois romances do magistrado e escritor Conde d´Aurora, ao final da tarde de Sábado último, reuniu na Sala de Provas da Adega Cooperativa de Ponte de Lima, seis dezenas de presenças, entre familiares do autor e das duas personagens da narrativa de ficção, respectivamente do Conde de Santa Eulália (D. Aleixo) e do benemérito e capitalistas António de Araújo Mimoso (O Pinto).
Perante uma assistência proveniente de Lisboa, Porto, Barcelos, Braga, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Arcos de Valdevez, abriu a sessão a Presidente da cooperativa local. Celeste Patrocínio recordou o Conde d´Aurora enquanto fundador da Adega em 1962 e seu Presidente da Assembleia Geral como antelóquio da apresentação dum filme que registou o acontecimento.
Seguiu-se no uso da palavra a neta do fidalgo escritor, jornalista e também autora limiana. Rosário Sá Coutinho explanou percursos que levaram á reedição fac – similada de 300 exemplares das duas obras clássicas, lançadas em 1921 e 1935, e a um terceiro volume ESTUDOS. Esta última publicação reúne recensões sobre os dois livros, da autoria de José Cândido Martins; a biografia dos dois personagens romanceados pelo Conde d´Aurora, por sua descendente e organizadora da reedição e uma retrospectiva sócio – económica e iconográfica de Ponte de Lima naqueles tempos de vivência dos conterrâneos ilustres, do autor destas linhas.
Em tempo ainda de panegíricos, foram analisados os contextos literários e sua similitude com aqueles tempos onde a ruralidade era uma característica dominante da paisagem e o gosto pela escrita e o património cultural de que o Conde d´Aurora foi grande defensor e motivo de vários estudos em livros, folhetos e revistas. Abarcaram estas áreas de análise e investigação o já acima referido docente da Universidade Católica em Braga e o signatário.
O evento terminou com um tributo de saberes e sabores regionais, organizado pelo Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, em colaboração com a Adega e seu Loureiro; a Casa do Folar Limiano, e a Pastelaria Havaneza com seu Pão de Ló quase centenário, do qual o Conde d´Aurora era apreciador por excelência!
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