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(Lusa) – A presidência portuguesa da União Europeia (UE) sublinhou hoje que o objetivo de atribuir à investigação uma verba de 3% do PIB até 2030 pode ser cumprido com a ajuda do Mecanismo de Recuperação e Resiliência.
“Hoje voltámos a enunciar o objetivo dos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para a investigação e desenvolvimento até 2030 e que será mais facilmente alcançado com o recurso, através dos planos nacionais, ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) para a UE, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
O ministro, que falava em conferência de imprensa após um Conselho informal dos seus homólogos da UE, salientou que o MRR poderá ser conjugado com financiamentos nacionais e europeus já existentes para a ciência.
O Conselho, disse, foi unânime em concordar que “conhecimento e inovação são decisivos para a recuperação e resiliência da UE”, nomeadamente no cumprimento dos objetivos das transições digital e ecológica.
Por outro lado, adiantou Manuel Heitor, foi ainda consensual que “a ciência cria mercados e emprego”, contribuindo para a recuperação económica da UE, exemplificando com o reforço das alianças entre as pequenas e médias empresas e as universidades.
O MRR é o principal pilar do plano de recuperação europeu, o “Next Generation EU”, criado para ajudar financeiramente os Estados-Membros a combater os efeitos económicos e sociais da pandemia de COVID-19 e a tornar a economia europeia mais resistente a futuros choques.
O MRR terá uma dotação financeira de 672,5 mil milhões de euros, dos quais 312,5 mil milhões serão subvenções e os restantes 360 mil milhões de euros, empréstimos.
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