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Hoje, Luso.eu edita mais uma apresentação de um candidato na corrida às autárquicas no concelho de Caminha e será a última porque Miguel Alves, candidato do PS, e Rui Seixo, candidato da CDU, negaram a sua presença.
Ela apresenta-se nesta corrida autárquica com a proposta de colocar o concelho em primeiro,foi professora mas no momento dedica-se à contabilidade, é apaixonada por gestão, dedicada às questões sociais e públicas e convicta … Ela é Liliana Silva, candidata pelo PSD à câmara municipal de Caminha.
“A jóia rara do Alto Minho”, é como classifica este concelho e, ainda, acrescenta que “Caminha é uma terra de sonhos”.
Nesta conversa destapou um pouco de como seria a sua liderança á frente dos destinos do concelho e como no seu 1º dia como presidente de câmara iria apertar a mão de cada um dos funcionários da autarquia e pedir-lhes colaboração e empenho para dar corpo ao projeto que defeniu.
Luso.eu: Em 3 linhas diga … eu sou?
Liliana Silva: Sou uma pessoa orgulhosa das suas raízes e de ser uma cidadão criada no concelho de Caminha.
Dedico-me atualmente à contabilidade e fui professora durante muitos anos. Para além do curso de ensino que já tirei, e de formações em várias áreas, também estou a tirar gestão porque quero saber mais sobre a área que tenho no coração e como profissão.
O saber não ocupa espaço e eu gosto de fazer bem e com competência as funções que me estão destinadas.
Fui deputada à Assembleia da República e foi com humildade e sentido de responsabilidade que lutei para resolver problemas no meu concelho e consegui. Foi um trabalho de entrega e dedicação motivada sempre pela missão de fazer o bem, sem importar a quem.
Sempre me entreguei a causas públicas, a causas sociais e envolvi-me sempre nas associações e colectividades para ajudar a dar vida ao nosso concelho.
Sou gente da nossa terra que, como muitos, só querem o melhor para o seu concelho.
Não quero sair da minha terra.
É aqui que quero criar as minhas filhas e viver para sempre.
Não tenho ambições políticas para além daquela de poder dar um novo rumo a Caminha e mudar o paradigma político do partidarismo exacerbado e das guerras políticas constantes.
Estou cá para trabalhar com todos e para todos. Sempre fui assim e sempre serei.
LE: O meu grande defeito é? Mas, a minha maior virtude é?
LS: Sou uma pessoa com convicções e defendo o meu concelho contra quem quer que seja se estiver em causa a nossa terra e a nossa população.
Sou viciada no trabalho e tenho dificuldade em aceitar mentiras.
LE: Caminha é ...? O que representa a vila e o concelho para si?
LS: O concelho de Caminha é a joia rara do Alto Minho. Temos características únicas que nos distinguem. Temos mar e serra. Somos foz de rio Minho. Temos uma história marcada em todos os monumentos que existem no nosso concelho.
Eu tenho um orgulho enorme neste concelho.
A vila de Caminha é uma Marca, uma vila raiana, foz de Minho com uma beleza ímpar.
Tem um centro histórico que encerra em si séculos de história. Esta vila deve ser olhada, pensada e planeada com estratégia de futuro sem estragar a nossa identidade e a nossa história.
Caminha como todas as outras freguesias do concelho representam para mim parte daquilo que eu sou enquanto pessoa, porque foi pelas ruas destas freguesias que eu cresci e vivi desde sempre.
LE: Um local onde sempre gosta de estar em Caminha?
LS: Gosto de muitos locais. Passo lá imenso tempo. Desde a gruta de Nossa senhora de Lurdes, o miradouro de Nossa Senhora das Neves, na capela de São Pedro de Varais, nas ilhas que ficam entre Seixas e Lanhelas, a passear pela Serra D’Arga. Sinto-me bem e feliz nesses locais porque fico rendida à majestosa imponência do nosso concelho que entra pelo nossos olhos e coração.
O Concelho de Caminha é uma terra de sonhos
LE: Caminha tem futuro porque?
LS: Caminha tem futuro porque é um concelho com características únicas, mas é preciso trilhar o Caminho.
Sabermos onde queremos chegar é tão importante, como a escolha do caminho que queremos seguir.
Cada caminho trilhado terá que ser feito com pequenos passos, estrategicamente pensados para que o corpo do projeto se vá concretizando de forma sustentável num território único, com uma história incomparável.
Numa visão geoestratégica, o concelho de Caminha, é o coração do Alto Minho, pela sua localização espacial, em termos históricos na defesa do Noroeste de Portugal, pela sua riqueza paisagística e pelos valores acrescentados que só um território e gentes únicas lhes conferem.
É envolvidos deste contexto que temos e devemos concentrar os nossos objetivos para aproveitar a diferença entre as freguesias e fazer dela a nossa maior força.
O mais importante nós já temos, nomeadamente, percursos naturais, equipamentos públicos necessários, cuidados de saúde e cuidados sociais.
Precisamos de criar ligações entre todas as estruturas, freguesias e equipamentos de forma a rentabilizar e potenciar o que já temos.
LE: No meu 1º dia como presidente de câmara irei ?
LS: Cumprimentar todos os funcionários municipais e pedir-lhes colaboração e empenho para darmos corpo ao projeto que nós definimos.
Todos, sem exceção, são importantes para dar vida ao nosso Plano Estratégico.
Eu estou cá para trabalhar com todos !!
Logo no primeiro dia vou centrar as minhas forças e atenção para a concretização do fim do contrato com a Adam e devolver a água ao Município.
Vou querer ter acesso à contabilidade do Município e começar a pôr as contas em ordem com rigor e transparência.
No meu primeiro dia vou começar a trabalhar para cumprir cada compromisso que assumi , olhos nos olhos, com cada munícipe.
Não me permito falhar perante quem em nós confiou.
Estou cá para cumprir!
LE: Uma frase que define o concelho?
LS: Caminha é um concelho, atualmente, subaproveitado em termos das suas potencialidades.
Queremos que seja um concelho para Viver, Crescer, Visitar e Empreender.