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Maria Sofia Santos, que foi leitora do Camões I.P. na Bélgica entre 2016 e 2018 (período durante o qual lecionou Língua, Literatura e Cultura Portuguesas na Universidade Livre de Bruxelas e nas Universidades de Gand e Antuérpia) e que desempenha atualmente funções docentes na Universidade de Cabo Verde – polo do Mindelo, ao abrigo de um protocolo de cooperação entre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Cabo Verde, esteve na Bélgica, entre 2 e 9 de março, para uma série de encontros e conferências sobre a literatura cabo-verdiana, mas também sobre o trabalho que desenvolve naquela Universidade e no Centro de Língua Portuguesa Camões I.P. / Uni-CV na Cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.
Foi uma preenchida agenda de trabalhos que começou com um encontro com os alunos que estudam português no Athénée Royal Victor Horta, no quadro da rede de ensino de português no estrangeiro do Camões I.P., num roteiro de viagem pelas diferentes ilhas de Cabo Verde, as suas tradições, a sua música e a sua literatura. Uma animada e muito agradável conversa com os estudantes que se mostraram curiosos e muito interessados em conhecer melhor o arquipélago. No dia seguinte, a sessão foi na Universidade Livre de Bruxelas, a convite do Centro de Língua Portuguesa Camões I.P. em Bruxelas, com os estudantes que frequentam, como opção ou integradas nos seus percursos curriculares, as disciplinas de Português, Literaturas e Culturas Lusófonas.
A docente apresentou também a conferência “As raízes insulares da universalidade de João Vário”, no I colóquio Internacional “Até às raízes da lusofonia”, realizado na Universidade de Gand, no dia 6 de março e dinamizou uma breve conversa sobre a obra de Germano de Almeida, na Livraria La Petite Portugaise, em Bruxelas.
A convite do Studio le chien marin, gravou ainda uma entrevista com o linguista Francisco Valadas em que abordou questões relacionadas com o estatuto e o ensino da língua portuguesa.
O Studio le chien marin foi o espaço eleito para a projeção do documentário sobre a lendária pianista cabo-verdiana, “Dona Tutura”, evento que contou com o apoio da Embaixada de Portugal em Cabo Verde e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.
Foram dias de partilha de uma experiência de trabalho que vem mostrar como a diversidade da língua portuguesa, enquanto língua pluricêntrica, nos aproxima e nos valoriza!