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Està patente ao público até ao dia 25 de março, na galeria Fauve, em Paris, fundada pelo lusodescendente Cédric Melado, uma exposição com trabalhos de Armando Alves, dirigidos à comunidade portuguesa e ao público francês, com peças emblemáticas de alguns dos momentos mais significativos do percurso do artista, com 14 obras realizadas entre 1955 e 2016.
Armando Alves, nasceu em Estremoz, em 1935, a sua obra tem sido exposta frequentemente no estrangeiro e está representado em diversas colecções particulares e organismos públicos. Notável ilustrador, artista plàstico, gráfico, desenhador e pintor, evoluiu do neorealismo para o abstracionismo. Ao longo da sua carreira alcançou importantes prémios e distinções. Em 2006, no dia 10 de Junho, foi agraciado pelo Presidente da República com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito.
Mais recentemente, foi-lhe atribuido o Prémio de Artes Casino da Póvoa 2009. «Um dia resolvi que o Alentejo era a minha fonte de inspiração e tem sido até aqui e há-de ser até ao fim do mundo, porque isto é inesgotável. As paisagens que eu faço não são propriamente paisagens que existam, são, se quiser, o espírito das paisagens do Alentejo. Não é uma pintura figurativa, é uma pintura transformada, mas que tem essa essência», descreveu.
Armando Alves jà expôs na II Bienal de Paris, em 1961, na exposição «Os Quatro Vintes», na Galeria Jacques Desbrières, em 1970, e na Foire International d`Art Contemporain, em 1988.