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A nanotecnologia
A nanotecnologia traz avanços admiráveis, mas também nos coloca diante de dilemas éticos e morais. Em que medida podemos permitir que a tecnologia invada a nossa privacidade, controle a nossa vida, e, até, esteja dentro de nós, permanentemente e sem a nossa autorização?
A água
A água, um bem precioso e vital para a nossa sobrevivência, tornou-se objeto de disputas e de negociatas. Em grande parte do mundo, a escassez hídrica é uma realidade cada vez mais normal, ao mesmo tempo que a sua qualidade está comprometida pela poluição e pelo desperdício.
As imunizações
As imunizações, que já foram consideradas uma conquista da ciência para a substancial melhoria da saúde pública, são agora vistas com suspeita crescente por uma parcela cada vez maior da sociedade, mais evoluída e conhecedora, e, quais fanáticos religiosos, sem qualquer tipo de suspeição, pelos restantes. A desinformação, as teorias conspiratórias e a corrupção, acompanhados das novas ordens mundiais de controlo, tanto de pessoas como populacional, têm alimentado, eventualmente com razão, um movimento anti vacina, colocando em risco o progresso obtido no combate a doenças e epidemias.
O dióxido de carbono
O anidrido carbónico, no dizer dos nossos mandantes o principal responsável pelo aquecimento global, é uma preocupação que, dada a enorme propaganda mundial, assola o planeta, sendo assunto diário nas notícias, que publicitam o que se diz e escreve nos fóruns de toda a espécie, desde os económicos aos da saúde, passando pelos sem nome ou designação, mas todos organizados pelos mesmos mandantes. Não digo que estejam errados, mas não me parecem estar certas as suas acções / reacções. A “guerra” ao dióxido de carbono, principal alimento das nossas árvores, faz esquecer quase por completo a existência dos gases fluorados com efeito de estufa, que são gases com origem em actividades humanas, essencialmente em indústrias e que têm um elevado potencial de aquecimento global. Na sua maioria são milhares de vezes mais fortes do que o anidrido carbónico. São eles os hidrofluorocarbonetos (HFC), perfluorocarbonetos (PFC), hexafluoreto de enxofre (SF6) e trifluoreto de nitrogénio (NF3).
O Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, que visam coordenar a resposta global às alterações climáticas, abrangem sete tipos de gases com efeitos de estufa; metano, óxido nitroso, dióxido de carbono, Hidrofluorocarbonetos, Perfluorocarbonetos, Hexafluoreto de enxofre, e, Trifluoreto de nitrogénioNo entanto, os esforços para reduzir as emissões de gases com efeito estufa parecem insuficientes frente à magnitude do problema, e a única “guerra” encetada para o conter e depois resolver, parece ser a publicamente conhecida contra o dióxido de carbono. O futuro do nosso planeta depende de ações imediatas e conjuntas para combater as mudanças climáticas. O combate centrado nestas emissões, nada resolve. Plantem árvores, em vez de aceitarem, por motivos políticos e económicos, a desflorestação. Obriguem as cidades, vilas, aldeias, estradas, ruas, vielas, cantos e canteiros, a terem árvores plantadas. Milhares e milhares em todo o lado. Obriguem a que nenhuma rua esteja despojada de árvores, intercalando as de folha caduca com as de folhagem perene, ao mesmo tempo que retiram gradualmente os carros de dentro das cidades médias e grandes, obrigando os governantes a disponibilizar uma rede quase perfeita de transportes públicos “amigos do ambiente”, e, por favor, talvez a mais importante das medidas, disciplinem as indústrias de molde a fazer desaparecer os gases fluorados.
Com isso, muito provavelmente poderão deixar as vaquinhas, em paz.
José Fernando Magalhães
“- Por decisão do autor, este artigo encontra-se escrito em Português, e não ao abrigo do «novo acordo ortográfico».”