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No meio de um mundo confuso e contraditório, onde o ensino oficial, pré-escolar, básico e secundário, parece mergulhado na mediocridade, surge uma chamada urgente para repensar este sistema. Uma sociedade composta por pessoas patetas e medíocres, que não colocam em causa as normas e princípios fundamentais implementadas nas últimas décadas, faz com que governos poderosos permaneçam no poder, e um povo iludido pela ignorância, se considere feliz.
Infelizmente, esta é a nossa realidade. Aceitamos como destino a perpetuação deste cenário lastimável. Mas será mesmo essa a nossa sina?
Aprendizagem é o acto ou efeito de adquirir conhecimento. É a oportunidade de enriquecermos a nossa mente, expandir horizontes e desenvolver capacidades intelectuais. Já a educação é a acção de educar, aperfeiçoando as habilidades intelectuais de outra pessoa. Ambas são pilares fundamentais para o crescimento pessoal e social.
Deparamo-nos com uma sociedade que parece preferir a mediocridade, escolhendo ser governadas por sujeitos que optam por ignorar a importância da aprendizagem e da educação, impedindo, dessa forma, o desenvolvimento intelectual; indivíduos que não procurando a finura de espírito, não passam de néscios, bobos, parvos, medíocres, e pobres do ponto de vista cultural. São também miseráveis, agindo de maneira canalha, violenta, desonesta e vil, não transmitindo, por via das suas leis e directrizes, as bases do conhecimento, como as ciências do cálculo e a da nossa língua, incentivando dessa forma o empobrecimento da linguagem e impedindo a capacidade de entendimento e interpretação. Nem tão pouco ensinam valores, como a honestidade, a ética e a empatia.
Quanto menos o povo souber, pensar e questionar, mais fácil se torna dominá-lo!
Diante deste panorama caótico, obsceno, pergunto:
- É possível romper com esse ciclo? É possível quebrar as grilhetas que nos mantêm reféns da ignorância e da mediania?
As respostas estão em cada um de nós. Somos responsáveis pela nossa própria educação e aprendizagem e pela das futuras gerações. Temos de rejeitar a mentalidade vulgar que permeia a sociedade, e escolher constantemente maneiras de aprimorar as nossas capacidades intelectuais.
Precisamos de questionar as normas fixadas, desafiar as ideias preestabelecidas e abrir o nosso pensamento para novas perspectivas. Está na hora de deixar de lado a pobreza intelectual.
A nossa sina não está traçada, está nas nossas mãos. Cabe-nos seleccionar o caminho a seguir: o caminho da ignorância e da mediocridade ou o caminho do conhecimento e da superação. A escolha é nossa!
José Fernando Magalhães
“- Por decisão do autor, este artigo encontra-se escrito em Português, e não ao abrigo do «novo acordo ortográfico».”