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A vida, o trabalho e o propósito estão entrelaçados de uma forma emaranhada, e é através destas três dimensões que damos sentido à nossa existência e deixamos uma marca indelével na sociedade. Quando procuramos viver uma vida justa e com ética, agimos de acordo com princípios e valores que nos orientam para fazer, sempre, o que é correto. A ética torna-se a marca da nossa decência, o reflexo do nosso caráter e a imagem da nossa integridade.
Querer, dever e poder são os elementos fundamentais na construção dessa ética. Querer significa ter um desejo genuíno de aceder à nossa vontade de contribuir positivamente para o mundo ao nosso redor. Dever implica o senso de responsabilidade e compromisso que assumimos para com nós mesmos e com os outros. Poder, revela a capacidade que temos de agir de acordo com o que queremos e devemos fazer.
Quando estes três elementos, querer, dever e poder se juntam, trazem com eles um precioso galardão; a paz de espírito. Quando vivemos em conformidade com o nosso querer, dever e poder, sentimos um alívio interior e um sossego que nos acompanha em todos os domínios da nossa vida. Esse remanso de alma é o resultado de se ter uma mente serena e a garantia de que estamos a proceder de modo adequado aos nossos valores e propósitos. Encontrar essa reconciliação espiritual é um exercício individual de constante meditação, introspecção e regulamentação. À medida que vamos admitindo as nossas vontades, convicções, valores e propósitos, aceitando as nossas responsabilidades, incrementando as nossas aptidões e honrando sempre a nossa individualidade, poderemos caminhar em direcção a uma vida marcadamente decente, mais cheia, harmoniosa, segura e relevante, marcando a diferença, dando exemplo aos mais novos, que tanto andam precisados dele.
José Fernando Magalhães
“- Por decisão do autor, este artigo encontra-se escrito em Português, e não ao abrigo do «novo acordo ortográfico».”