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Neste início de ano, quero falar-vos de uma das preocupações que trouxe para 2024.
O aparecimento do novo banco europeu, que tudo pode e manda, traz consigo uma visão ousada para o nosso futuro: o fim do dinheiro físico e a adopção de uma moeda digital.
Esta deliberação inovadora, tomada por mandantes não eleitos por aqueles que irão sofrer as consequências, promete alterar, de maneira significativa, a forma como realizamos as transacções financeiras e como lidamos com o dinheiro.
A alteração que nos querem impor, implica uma passagem de um sistema financeiro baseado em notas e moedas, para uma atmosfera virtual, onde o dinheiro físico não existe. A evidente segurança em que actualmente vivemos, transformar-se-á numa inquietação profunda, determinante no nosso estilo de vida, uma vez que as transações digitais estão sujeitas a ataques de hackers e a fraudes, e o comum dos cidadãos não tem capacidades para os suster. E essa incapacidade, que, de uma maneira ou de outra a maioria de nós tem, acrescida da pouca familiaridade com o mundo das transações electrónicas, torna-os ainda mais vulneráveis, provocando a exclusão e aumentando as desigualdades.
Impor-se-á, muito antes da implementação de uma medida deste género, um estudo aprofundado das alterações propostas e uma implementação e posterior garantia de invulnerabilidade, de um sistema poderoso de cibersegurança que a todos proteja por igual, e que dê estabilidade e completa confiança aos cidadãos.
Com esta mudança surgem ainda outras preocupações, como, por exemplo, o instigar ao controle da população através de chips e de nanotecnologia, uma vez que permite uma vigilância constante sobre o indivíduo e a sua monitorização a todo o momento, fazendo questionar o livre arbítrio, a privacidade e a liberdade individuais.
Ora, estas preocupações implicam que nada disto poderá acontecer. Só depois de nos certificarmos que é impossível, por completa incapacidade técnica, que nos monitorizem desta forma, poderemos pensar em aceitar a nova moeda virtual que nos querem impor, mesmo que a cibersegurança tenha sido já completamente conseguida e implementada.
José Fernando Magalhães
“- Por decisão do autor, este artigo encontra-se escrito em Português, e não ao abrigo do «novo acordo ortográfico».”