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Fruto de um problema persistente no sistema de saúde português, o serviço de atendimento degradou-se nos últimos dias, levando os hospitais aos limites das suas capacidades e com falta de profissionais da saúde
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Os tempos de espera na região de Lisboa vão do mais curto com uma hora e 57 minutos ao mais demorado com 14 horas e 39 minutos de acordo com a CNN Portugal. Na região do Porto, segundo a informação consultada pela Lusa, no Hospital de São João o tempo de espera para doentes urgentes era de quatro horas e 10 minutos.
No Hospital Santo António, no Porto, o tempo médio de espera era de 25 minutos para doentes urgentes, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de 57 minutos, e no Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o tempo de espera na urgência polivalente era de 48 minutos.
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
De acordo com publicação na RTP Notícias, os tempos de espera continuam elevados no hospital Amadora-Sintra. Os doentes têm de esperar em média mais de nove horas para serem atendidos.
Os tempos de espera nas urgências do hospital de Portimão atingem as sete horas, conforme notícia no Correio da Manhã.
Os hospitais estão no limite. O tempo de espera nas urgências passa as 18 horas de acordo com a ZAP Notícias.
A importância da vacinação no combate a este tipo de doenças próprias da época, mas também as medidas básicas de higiene – não tossir para cima das pessoas e lavar as mãos -, e, nos casos de haver essa sintomatologia ou de estar com alguém com essa sintomatologia, usar máscara, permite reduzir o risco de contágio.
Os médicos admitem que a abertura dos centros de saúde nos dias de Natal, foi uma ajuda importante, para combater a elevada procura nos grandes hospitais, mas terá de continuar a sê-lo não só nas épocas festivas. Está previsto também horário alargado no fim de semana e no dia de Ano Novo, conforme declarações pelo ministro da Saúde à agencia Lusa.