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Qualquer profissional que se preze, independentemente da sua categoria e posição hierárquica, na organização, não pode ignorar aqueles princípios e praticar, apenas, os que mais se relacionam com as suas funções, porque assumir, sem reservas, um comportamento ético, também constitui um dever que, muito provavelmente, será considerado como um critério a ser avaliado no processo de progressão na carreira profissional e, mais uma vez, se demonstra que o “saber-fazer” por si só, não constitui um valor absoluto, na apreciação final do colaborador, para ascender a nova categoria/cargo.
Ao longo do exercício de uma atividade profissional, na maior parte das situações, o trabalhador insere-se, de facto, numa carreia e que, sinteticamente, se pode trazer para esta reflexão, algumas delas, a saber: «Três formas possíveis de carreiras: a burocrática, baseada no percurso vertical numa estrutura hierárquica», na qual se verifica: «previsibilidade, carreira organizacional, segurança no emprego»; a «profissional, baseada no desempenho de uma actividade específica (profissional ou artesanal), inserida ou não numa organização», onde é importante: «o conhecimento, reputação individual, comunidades profissionais» e a «empreendedora, baseada no desenvolvimento de um negócio» no qual existe: «risco, criação de valor, controlo sobre o seu próprio trabalho» (Kanter, 1989, in: CUNHA, et. Al., 2010:588-89).
Certamente que outros especialistas defendem modelos diferentes, maior ou menor diversidade de carreiras, todavia, qualquer que seja a forma, é muito difícil, atualmente (2023), escolher-se uma carreira profissional que garanta pleno emprego e um sucesso enorme, de resto, em muitos países, qualquer pessoa, ao longo da sua vida, muda de ocupação, algumas vezes: umas, porque ficam desempregadas; outras, porque lhes surgiu uma oportunidade, previsivelmente, melhor; outras, ainda, porque não conseguem colocação na área específica que melhor domina.
Bibliografia
CUNHA, Miguel Pina, et. Al., (2010). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, Ld.ª.