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A vida física de cada pessoa é muito limitada no tempo, mas incomensuravelmente valiosa e, quanto mais não fosse, bastariam estas realidades, indesmentíveis, para que cada pessoa, cada família, cada grupo, utilizasse, de forma construtiva, inteligente e agradável, este pouco tempo que têm, de passagem por um mundo, que não pertence a nenhum mortal.
Só as obsessões, próprias da teimosia, do orgulho inflamado, da arrogância e da prepotência, é que possibilitam comportamentos tão desestabilizadores, quanto injustos e prejudiciais à tranquilidade, harmonia e paz sociais.
A estabilidade que conduz a uma determinada paz, equivalente ao marasmo ou à acomodação, obviamente que não interessa, na medida em que prejudica o desenvolvimento, a troca de conhecimentos, de experiências, de ideias e de opiniões. Uma estabilidade sem progresso, sem debate, sem democracia, seria própria de uma monopartidocracia qualquer.
Não é isso que se está a defender aqui, mas, bem pelo contrário, uma estabilidade dinâmica, que se credibiliza pela evolução, isto é: cada meta alcançada e ganha, a favor da comunidade, deve ser consolidada; fixados os seus resultados, a partir dos quais se avança para novos objetivos; caminhando sempre para um valor-ideal, o da perfeição, conscientes, porém, que jamais será alcançado, embora, persistentemente buscado.
O confronto de ideias, a utilização recíproca de conhecimentos e experiências, sem recurso a ‘bodes expiatórios’, aproveitando os erros do passado, para com eles se aprender ou, pelo menos, a não repeti-los, e conjugando as sinergias de todas as pessoas e grupos de boa-vontade, parece uma boa metodologia para apaziguar ânimos mais exaltados, compreender as razões pelas quais certos factos aconteceram, e determinadas pessoas e/ou grupos tiveram comportamentos diferentes dos esperados.
Nem sempre o que parece é e, em política, como em religião, entre quase todas as restantes atividades, e como em tudo na vida, tal como se aplica, através do aforismo que nos ensina que: “à mulher de César, não basta parecer; é preciso ser”, na circunstância, é necessário parecer e ser, por exemplo, honesta ou, numa outra situação e interveniente: “não basta parecer sério; é preciso ser sério”.