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Poder-se-á iniciar esta reflexão com uma das verdades de Monsieur Jacques de la Palice, porém, proferida por quem tem imensa experiência na atividade empresarial, e que consagra o seguinte princípio:
«Com salários baixos não se consegue motivar as pessoas» (ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS, in: CUNHA, et. al., 2010:625) ou, numa outra perspetiva: «A espiral remuneratória motiva as pessoas? Sim, para chegarem à próxima vaga de aumentos» (HERZBERG, 2003 (1968:68), in: Ibid).
Provavelmente, excluindo algumas atividades, cujos princípios, valores, missão e objetivos se norteiam pelas dimensões: humanitária, altruísta, voluntariado e evangelização, a esmagadora maioria pressupõe um conjunto de requisitos que importa satisfazer: habilitações, experiência, responsabilidade, motivação, conduta e, incompreensivelmente, idade, para certas tarefas em que este critério deveria ser valorizado e nem sempre o é, ou seja: para se entrar no mercado de trabalho português aos 40 e poucos anos, já se é velho; mas para a mesma pessoa se reformar, obviamente, é demasiado nova.
«O salário é realmente um elemento importante para os membros de qualquer organização. E deve ocupar um espaço importante nas preocupações de quem tem a incumbência de gerir pessoas e talentos.» (CUNHA, et. Al., 2010:628).
Sendo o trabalho um dos bens mais preciosos, eventualmente, logo a seguir à saúde, para muitas pessoas, porque quem possuir estas duas riquezas tudo o resto, que é necessário a uma vida condigna, poderá obter-se com mais ou menos determinação, com maior ou menor participação de cada um na vida societária e, também, e por que não, um pouco de sorte na vida, também faz muita falta.
Bibliografia
CUNHA, Miguel Pina, et. Al., (2010). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, Ldª.