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Acompanhando as posições que têm sido tomadas pelos senhores Professores Teresa Martins Marques e Ernesto Rodrigues, personalidades de cariz moral incontornáveis, entendi, por imperativo de consciência, unir a minha àquelas vozes, na defesa de um homem intrinsecamente bom: Luís Maria Vaz das Neves!
Infelizmente, continuamos a assistir a notícias Magicamente Plantadas, num folhetim cadencial e estudado, cujo único objectivo é denegrir o nome a e honra de um homem sério, honesto, íntegro e livre, como é o caso do Luís Maria. Um Homem que passou uma vida a lutar e a trabalhar em prol da Justiça. Homem que, ao contrário de muitos outros, sempre guiou a sua actuação - por todos os lugares por onde passou – e foram muitos, em Portugal e no estrangeiro -, pelo espirito de serviço público.
Mas o problema é que o Sistema não tolera Homens assim!
Homens independentes, que não fazem parte do Sistema, que não fazem fretes…Homens que colocam Portugal acima dos seus interesses pessoais. Homens que acreditam que se deve SERVIR O PAÍS, e não, QUE O PAÍS EXISTE PARA OS SEVIR A ELES.
Outra característica do Sistema é que não esquece. Pode adormecer, mas à menor oportunidade lá aparece ele para o acerto de contas. Quem sabe, Luís Maria, se não estás, hoje, a “pagar” por decisões que tomastes, no passado, em nome da Justiça e em nome de Portugal?
É altura de Portugal acordar do sono dogmático em que encontra. Não podemos continuar a ser enganados e temos de rapidamente perceber o que se esconde por trás desta manta nublosa de interesses e de feiras de vaidades pessoais.
Mais do que nunca é altura desta geração, que nasceu em Liberdade, honrar esse legado de Liberdade que os antepassados nos deixaram, e lutar arduamente pela decência deste País.
Se o não fizermos, continuaremos a ser o que Manuel Laranjeira escreveu em 1908:
“um país onde a inteligência é um capital inútil e onde o único capital deveras produtivo é a falta de vergonha e a falta de escrúpulos”.
Todos nós, os que temos o Privilégio e a Honra de te conhecer, Luís Maria, de privar contigo, de conhecer as tuas obras no terreno, sabemos o absurdo da acusação em causa. E eu, obedecendo apenas ao imperativo da minha consciência e no uso dos meus direitos de Cidadão deste País, ouso escrever isso. Sem medos, sem rodeios, de cabeça levantada!
E ouso mesmo apropriar-me de uma hastag dos enfermeiros para te dizer #ninguemestasozinho.
Como bem sabes, tu não estás sozinho. Nós os teus verdadeiros Amigos, aqueles que têm o privilégio de verdadeiramente te conhecer, como Homem generoso e íntegro que és, dizemos PRESENTE.
Estamos firmes e sem medos a teu lado, hoje e sempre, Luís Maria!