Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
No primeiro artigo que escrevi sobre a guerra na Ucrânia disse que aquilo que parecia ser impossível acontecer em pleno Séc. XXI na Europa, infelizmente, está a acontecer, uma guerra.
E escrevi isso tendo por base algumas ideias que me levavam a sustentar esse pensamento. A primeira ideia assenta na racionalidade do ser humano, ou seja, o homem é um ser racional e como tal, tomará as decisões que considera mais racionais. Na minha modesta opinião, a guerra não faz parte da racionalidade humana.
A segunda ideia prende-se com o facto de, contrariamente aos animais - que quando nascem - já nascem com todas as respostas que necessitam para viver, o homem não. Só o homem vai à escola. Só ele precisa de aprender a viver, só ele goza de liberdade para escolher o seu caminho, para escolher a melhor forma de viver e, aqui, também me parece a guerra não ter lugar.
A terceira ideia prende-se com a história europeia e a destruição que a IIª Guerra Mundial provocou na Europa. Estas três ideias levavam-me a pensar que não seria possível, em pleno Séc. XXI, uma guerra na Europa. Na minha análise, passou-me ao lado que certos humanos vivem na mais pura das irracionalidades que nos levou a esta Guerra.
Uma guerra imperceptível pelo que anteriormente escrevi, e ainda mais quando a Ucrânia em 1994, assinou o memorando de Budapeste – entregando o seu arsenal nuclear à Rússia - em troca de um tratado de paz e da garantia de nunca ser invadida ou ameaçada. Pelos vistos, para Putin, os acordos existentes têm o mesmo valor que para António Costa.
O facto de, infelizmente, existirem neste mundo seres irracionais, não faz da espécie humana uma manada de irracionais. Esses são, felizmente, uma excepção. E assim, seria de esperar que quando o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, interveio na Sessão do Parlamento Nacional, todos os partidos apoiassem tal iniciativa. Mas não, infelizmente, também por cá a irracionalidade tem os seus representantes, neste caso o Partido Comunista Português (PCP).
Esta representação gosta de se apresentar como os grandes defensores da liberdade e apelida de fascistas a tudo o que pensa diferente deles. No fundo não passa, na boa tradição comunista, de um conjunto de democratas de pacotilha pois, assim que tomam o poder, tudo isso desaparece e passam a instituir o partido único, a bufaria, a miséria, o medo, o terror, a obediência cega ao partido, o reescrever da história, etc.
Era isso que o PCP queria fazer em Portugal após a revolução do 25 de Abril de 1974. Esses democratas de pacotilha queriam aproveitar a revolução de Abril para instituírem em Portugal o regime ditatorial da ex. URSS, o que só não aconteceu graças ao contra-golpe do 25 de Novembro de 1975.
Os animais quando nascem, nascem irritantemente animais. Quando nascem, já nascem com todas as respostas que precisam para viver. Os animais não inventam, não criam, não improvisam, não inovam, não empreendem. Não há nada na sua vida que não esteja previsto na sua natureza.
Para o PCP, Estaline continua a ser o sol da verdade nacional; os Gulag, um filme de ficção científica; Holomodor, um romance; as ocupações soviéticas, um mito urbano e uma invenção fascista.
Tal como os animais, que nascem irritantemente animais, o PCP nasceu irritantemente comunista. Os comunistas já nascem com todas as respostas que precisam para viver. Não inventam, não criam, não improvisam, não inovam, não empreendem. Não conseguem pensar fora da cartilha com que nasceram.
Só assim se percebe que continuem a apoiar Putin.