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Só sei que tudo sei! – Inflexões e desconforto paradoxal



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


Mentira! Se tudo sei, dizer “só” nessa mesma frase é em si uma contradição na medida em que relativiza aquilo que assumo já dominar por completo. Se soubesse tudo, significaria que dominaria todo o conhecimento e como tal também saberia que sabia tudo. Mais valia dizer “Sei que tudo sei!”. Ou não, pois que se “tudo sabe” já se subentende que também sabe que sabe. Conclusão: dizer “Sei!” seria suficiente para transparecer tamanha arrogância e falta de noção. Repare nas inflexões que para aqui vão!

Neste momento é provável que se sinta perdido, e como tal o seu Ego empurrá-lo-á para o pensamento de que eu devo ter consumido algum estupefaciente para escrever isto ou padeço de alguma doença mental – acredite que este é o meu estado normal, agora imagine o que a minha senhora sofre lá em casa. Optei por esta triagem!

Caro(a) leitor(a), se ainda é capaz de continuar a ler este terceiro parágrafo deixe-me que o(a) congratule por isso! Julgo que faça parte de uma faixa muito pequena na sociedade que se interessa pelo pensamento como forma de adotar uma vida melhor.

Já que vamos inevitavelmente morrer sem a mínima consciência do momento do derradeiro desfecho, podemos pelo menos mediar o processo de viver bem. Para algumas pessoas, eu por exemplo, a razão é o caminho para essa vida hipoteticamente melhor. Em boa verdade, nuca saberei se poderia ter ou não sido mais feliz no final da minha vida, pois não me é possível voltar atrás na vida para mudar seja o que for. Além disso, as decisões que tomo – ou acho que tomo, e aqui sugiro a leitura da obra desse enorme português António Damásio – abrangem um determinado seguimento de acontecimentos.

As decisões que eu “acho que tomo” derivam de um estado eletroquímico do meu cérebro, e se a vida que eu tenho é resultado das decisões que “tomo”, então posso assumir que a vida que eu levo depende do estado eletroquímico que o meu cérebro teve em diferentes momentos. Portanto, será que houve algum controlo da minha parte sobre a vida que levei?

Repare que eu inicio um parágrafo com uma aparente solução, mas termino o mesmo com uma nova inflexão do sentido inicialmente pretendido. Isto está longe de ser confortável. Vivemos numa sociedade que quer respostas definitivas a todo o momento, porém o conhecimento é mutável. O ser humano procura estar cada vez mais perto da verdade, mesmo sabendo que nunca lá irá chegar – pelo menos quem se preocupa em encontrá-la através de métodos mais científicos e menos espirituais. Estas respostas “absolutas” resultam de contextos momentâneos das diferentes áreas, e por isso mesmo devem ser relativizadas. Porém, quando sistematicamente demonstradas pela experimentação e/ou lógica elementar, poderão ser assumidas como mais fiáveis ainda que se mantenha um certo ceticismo.

Questionar não ofende! Só ofende se quem afirmou algo não estiver seguro da veracidade ou não souber como argumentar. Mas se assim for, fica a descoberto a fragilidade de tal afirmação e pelo menos já não se afasta tanto da realidade. Pode não saber O QUE É, mas pelo menos sabe O QUE NÃO É ou PODE não ser!

O pensamento crítico assusta, sobretudo quem quer impor a sua verdade sem o desconforto de ter que comprovar a mesma. Se o ser humano beneficiou de uma evolução intelectual como nenhum outro ser vivo conseguiu, por que razão nos transformarmos em carneiros/papagaios de fake news 1 e vivermos felizes com isso deitando fora milhares de anos de evolução? Ler, ver documentários, sair da zona de conforto ao questionar-se das próprias ações/pensamentos e partilhar essa evolução individual é determinante para desenvolvermos uma mente mais clarividente, resiliente e humilde. Já agora, PENSEMOS nisto... 

  1. “1984” – George Orwell
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Afonso Franco
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