Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
No concelho de Caminha o número de infectados pelo COVID-19 foi duas vezes superior ao número acumulado de infetados de Março a Setembro. Recorde-se que foram registados mais 10 novos casos de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) em Caminha, de acordo com o relatório epidemiológico da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, emitido esta sexta-feira.
Existem agora neste concelho 77 casos activos , mais 10 em relação ao relatório anterior emitido na passada quarta-feira. Caminha segue com 178 casos confirmados, dos quais 77 estão ativos. Há 97 casos recuperados e 4 obitos registados. Miguel Alves, líder do município de Caminha, considerou que o confinamento parcial anunciado pelo primeiro-ministro para 121 concelhos do país “ajusta-se” à actual situação epidemiológica da covid-19.
Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, seis integram a lista nacional de 121 abrangidos, a partir de quarta-feira, pelo dever cívico de recolhimento domiciliário, novos horários nos estabelecimentos e teletrabalho obrigatório, salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador, devido à covid-19. Além de Caminha a medida apresentada pelo primeiro-ministro, após um Conselho de Ministros extraordinário que decidiu novas medidas restritivas para controlar o aumento de casos de covid-19 no país, abrange os concelhos de Viana do Castelo, Valença, Ponte de Lima, Paredes de Coura e Vila Nova de Cerveira.
As novas medidas aplicam-se em concelhos com mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Salientar, ainda, que no concelho de Caminha a Rede Complementar de Apoio à população do concelho criada em Março para fazer face à pandemia, já efetuou 377 entregas de bens essenciais.
A iniciativa da câmara de Caminha tem como objetivo “satisfazer pedidos de munícipes que, por serem pessoas com riscos de saúde acrescidos ou por manterem o recato que a situação exige, não podem ou não querem deslocar-se ao exterior para adquirir bens considerados fundamentais na gestão quotidiana”.