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O executivo socialista da Câmara Municipal de Caminha, liderado por Miguel Alves, aprovou a Estratégia Local de habitação (ELH) em Caminha e que permitirá investir, ao longo de seis anos, cerca de 16,1 milhões de euros, cabendo ao Município uma fatia de 4,5 milhões de euros.
O financiamento do projeto enquadra-se no programa do Governo “1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”.
A Estratégia Local de Habitação do Município de Caminha será agora submetida à Assembleia Municipal e fundamenta-se num trabalho “profundo” desenvolvido sob a coordenação do Vereador Rui Lages, que dialogou com todas as Juntas de Freguesia, no “sentido de que os respectivos autarcas pudessem identificar as necessidades dos territórios que gerem e comunicar situações de vulnerabilidade”.
Em finais do ano passado a câmara de Caminha submeteu uma candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana., no sentido de lhe ser facultado financiamento para o apoio técnico na elaboração da sua Estratégia Local de habitação.
Rui Lages, vereador do executivo, sublinhou que “atendendo às significativas carências habitacionais identificadas no concelho de Caminha, definiu-se como horizonte temporal de implementação da ELH o prazo de seis anos (2021-2026), assumindo o período máximo estabelecido para os acordos de financiamento celebrados ao abrigo do 1.º Direito”.
“A ELH de Caminha pretende garantir o acesso de todas as famílias residentes no concelho a uma habitação condigna e a preços acessíveis/adequados às possibilidades de cada agregado familiar, apostando em soluções habitacionais diversificadas e sustentáveis”.
Miguel Alves, presidente do executivo, destacou outros objectivos deste plano estratégico, como seja “o de criar condições para atrair mais famílias e fixar jovens, disponibilizando casas boas a preços acessíveis, e ainda incentivar os privados a investir ainda mais do que já têm vindo a fazer”.
A vereadora do PSD, Liliana Silva, sublinhou que o “plano será realizado pelo próximo executivo” após as eleições autárquicas em Outubro. A actual candidata às eleições à câmara de Caminha pelo PSD ainda sublinhou que este plano é igual a todos os outros dos municípios do distrito e que “aliás, foi dos últimos a ser aprovado em todo o distrito”. Mas, esta vereadora apontou “um desconhecimento muito grande da realidade e que não foram ouvidas as instituições no terreno nem a rede social.É tal levou a gralhas graves como o facto de nem saberem que o bairro dos pescadores de Vila Praia de Âncora tem duas casas que pertencem ao município e que ainda existem duas casas da REFER em Vila Praia de Âncora que também são habitação social da responsabilidade do município”.
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