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Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, salientou ontem a “com “a proposta de desenvolvimento de uma fileira integrada de lítio e fabrico de baterias no território transfronteiriço que pode ditar uma intervenção mineira prejudicial ao território do concelho”, refere em comunicado. O autarca apresentou ontem as suas preocupações na consulta pública promovida pelo Governo sobre o Plano de Recuperação e Resiliência.
Recordar que o Movimento SOS Serra d’Arga alertou as câmaras e entidades que estaria previsto no Plano de Recuperação e Resiliência um projecto transfronteiriço com Espanha de exploração de lítio.
Este movimento cívico salientava que Portugal “pretende desenvolver com Espanha uma fileira industrial e de inovação de processos e produtos, completa, que permita o bom aproveitamento – usando técnicas de ‘green mining’ – para o lítio existente nos dois países, desenvolvendo um projecto transfronteiriço para a construção e reciclagem de baterias elétricas para automóveis”, sublinhava num documento enviado às autarquias e entidades do distrito de Viana do Castelo.
A Serra d’Arga abrange uma área de 10 mil hectares nos concelhos de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo e Ponte de Lima, dos quais 4.280 hectares se encontram classificados como Sítio de Importância Comunitária.
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