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A Câmara Municipal de Caminha, hoje em nota, avançou que suspeita da prática de crimes de furto, burla informática, falsificação de documentos e associação criminosa por parte de 3 funcionários públicos e irá apresentar queixa-crime. Segundo a autarquia este possível crime resultou num prejuízo na ordem das dezenas de milhares de euros.
Em comunicado, a autarquia informou que a decisão foi tomada hoje, por unanimidade, em reunião do executivo municipal, por proposta do presidente Miguel Alves. A “anomalia” foi detectada “no processamento dos vencimentos que indiciaram manipulação de dados com o intuito de obtenção de vantagem financeira”. “Neste momento, de acordo com as análises preliminares já efectuadas , o prejuízo para o erário público ascende a várias dezenas de milhares de euros”, destaca a nota.
Segundo o município, foi “feita uma primeira avaliação interna com apoio da Medidata (empresa proprietária do sistema de processamento de vencimentos)”, tendo sido “detetadas anomalias semelhantes, de valores diferenciados, que apontam para a possibilidade de três trabalhadores da Câmara Municipal de Caminha estarem a receber, todos os meses – pelo menos desde Setembro de 2019 – transferências mensais de dinheiro da autarquia de montantes muito superiores ao salário realmente devido”.
Segundo avança o município de Caminha no mês de Setembro, os funcionários terão recebido valores de vencimento indevido de 3.500 euros cada um, no mês de Outubro o valor do vencimento indevido foi na ordem dos 1.500 euros para cada um”.
A câmara de Caminha participou ao Ministério Público o caso e ainda decidiu também “instaurar um procedimento disciplinar aos três funcionários suspendendo-os preventivamente do exercício de funções”.
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