Caminha: Arte inclusiva? Sim, é possível!

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Teatros, exposições ou simplesmente uma biblioteca pode ser um momento apreciado por muitos, mas outros há que não. As questões de acessibilidade ou inclusão por vezes são esquecidas ou talvez ignoradas o que impossibilita que uma pessoa com necessidades especiais tenha um enorme entrave numa ida ao teatro, exposição ou biblioteca.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho pretende diminuir o fosso existente com uma programação inclusiva que irá percorrer algumas bibliotecas do Alto Minho.

“As palavras que nos unem”. É este o mote dos 10 encontros literários que irão percorrer em Abril e Outubro deste ano, as bibliotecas municipais do Alto Minho. Braille, áudio-descrição ou a presença de um intérprete de linguagem gestual foram pontos não esquecidos nesta programação.

“um pretexto para a reflexão sobre o poder das palavras enquanto instrumento privilegiado para combater desigualdades, alertar para a exclusão e motivar colectivamente para a coesão social”, é o objectivo da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho com esta iniciativa.

Literatura, Ensino e Investigação Académica, Cinema, Imprensa, Rádio, Televisão, Direito, ou até nas Palavras Cruzadas vão trazer nomes nacionais nesta programação que se quer inclusiva.

Manuel Baptista, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, sublinhou que estes encontros literários visam “promover a possibilidade de encontro e uma humanização dos projectos.. Um encontro entre todos os públicos em torno da palavra, de ouvir o outro, é um exercício fundamental sobretudo em tempos de crise de valores.

Caminha marca presença no dia 23 de Abril com uma manhã dedicada à pequenada. Às 10.30 horas na biblioteca municipal de Caminha acontece as Palavras a Descer a Correr, Achar palavras, ir à lua e voltar com Sílvia Alves e Paulo Freixinho. À tarde, pelas 17.00 horas o tema é a fronteira somos nós com Manuel Jorge Marmelo e Manuella Bezerra de Melo.