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Ontem, em reunião de câmara, Miguel Alves, presidente da autarquia de Caminha, apresentou um “plano e Orçamento para 2021 que representa maior investimento em infraestruturas dos últimos 10 anos”, segundo se refere em comunicado.
25 milhões de euros é o valor apresentado num orçamento em que o executivo caminhense destacou “medidas de apoio à economia, famílias e instituições sem fins lucrativos e o forte investimento que se propõe para o próximo ano, num montante superior a 10 milhões de euros”.
A Câmara Municipal de Caminha pretende “isentar o comércio e a restauração do pagamento de taxas de ocupação de espaço público e publicidade e um substantivo reforço no apoio social”. Segundo revelou em nota, o município prevê que o “financiamento às instituições sem fins lucrativos cresça 43,4% e que o apoio às famílias do concelho de Caminha cresça 210,5%, num esforço enorme para combater os efeitos da pandemia. Esta autarquia ainda salienta “obras tão relevantes como a nova Escola Básica e Secundária Sidónio Pais, a nova Escola Básica do Vale do Âncora, a sede da Academia de Música Fernandes Fão, o novo Mercado Municipal de Caminha, as empreitadas de saneamento em Venade, Azevedo, Moledo e Âncora e a construção da ecovia da frente ribeirinha de Caminha.
“Miguel Alves: O Presidente dos Impostos! “
O Partido Social Democrata de Caminha teceu fortes críticas a este plano e orçamento apresentado pelo executivo e considerou que o “de 2021 vai ao bolso dos munícipes em 5,5 milhões de euros”.
“A Câmara de Caminha termina o ano de 2019 como a única Câmara do distrito de Viana do Castelo que ultrapassou os limites ao endividamento. Não se observou neste orçamento um único esforço de contenção de despesa que visasse a consolidação das contas municipais para uma saída deste cenário que nos envergonha a todos”, referem em nota após os vereadores do PSD terem votado contra o plano e orçamento apresentado.
Esta força da oposição é clara ao definir o orçamento apresentado pelo líder socialista Miguel Alves e referem que “este orçamento coloca o peso do seu funcionalismo nas costas das pessoas. 5.5 milhões é o que os munícipes contribuem de forma directa para este orçamento de 25 milhões de euros, através do pagamento do IMI, IRS, IMT e derrama.
Para não falar dos impostos indirectos que o OE 2021 prevê cobrar às pessoas e que irão alimentar os municípios em ano eleitoral. E, ainda, salientam que o “orçamento de 25 milhões, falam em cerca de 70 mil euros para famílias e pouco mais de 130 mil para as IPSS do concelho”.
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