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- PSD diz que não corresponde à realidade
A Câmara Municipal de Caminha decidiu recentemente , em reunião do executivo municipal, garantir “transportes públicos rodoviários e colectivos, dentro do concelho”, a passageiros com mais de 65 anos”.
Mas, a oposição social democrata refere que tal não corresponde à realidade nem que “conseguiu pôr em prática a redução tarifária”. Ainda acrescentam em nota que “o Surreal acontece no Município de Caminha quando se aprova a mesma medida de redução tarifária em Abril e Novembro para acabar em Dezembro sem qualquer efeito prático”.
Em comunicado, o município explica terem sido “aprovados os protocolos que operacionalizam a medida, no âmbito do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART)”.
Os protocolos “foram negociados” com duas operadoras, a empresa de Transportes Courense e a Transcovia – Transportes colectivos de Viana do Castelo, SA”, e “vigoram até 31 de Dezembro”.
“O utente (munícipe/residente) deverá, através de requerimento próprio, solicitar ao município a aplicação da medida PART, o que permitirá a atribuição do respetivo bilhete individual.
Segundo, ainda, a Câmara de Caminha, o PART tem por “objectivo combater as externalidades negativas associadas à mobilidade, nomeadamente o congestionamento, a emissão de gases de efeito de estufa, a poluição atmosférica, o ruído, o consumo de energia e a exclusão social”.
Os vereadores do PSd recordam que esta medida para pessoas com mais de 65 anos já tinha sido anunciada em Abril, mas “Ao fim de 8 meses, ficamos a saber que nada fizeram, mostrando o executivo socialista uma incapacidade total nesta matéria , prejudicando assim todos os cidadãos que teriam direito a este benefício durante todo este tempo.
Os vereadores ressalvaram esta posição na reunião de câmara de 4 de Novembro, quando foi a aprovação uma nova deliberação no mesmo sentido da de Abril. No site do Município volta a ver-se a mesma notícia, agora em Novembro, como sendo uma novidade, o que não corresponde com a verdade. Na realidade trata-se de uma nova aprovação da mesma medida, já anteriormente aprovada em Abril e que não teve efeitos práticos”.
Segundo ainda os vereadores do PSD de Caminha o mais grave “surge quando se está a aprovar em Novembro um protocolo que ainda irá ser assinado e que terá o seu fim a 31 de Dezembro. Ou seja, é agir ao sabor de eleitoralismo vazio e condenável”.
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