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O executivo socialista da Câmara Municipal de Caminha liderada por Miguel Alves, aprovou o relatório de contas relativas ao ano de 2019 e destaca um resultado líquido positivo de 121.660 euros. Mas, a oposição social democrata opôs-se. Recordar que Liliana Silva, vereadora do PSD, referiu que todos “somos escravos financeiros e andamos a pagar os desvarios de mais de 5 anos ” da actual liderança da Câmara.
Miguel Alves, presidente do município, destacou que esta seria a segunda vez nos últimos 10 anos, em que o resultado líquido de exercício apresenta números favoráveis. Segundo adiantou a autarquia “efetuou uma despesa total de 19.362.377,20 euros, em contraponto com uma execução global de receita de 19.387.014,86 euros”.
Referir que a receita subiu devido ao aumento de IMI aprovado para 2019, pelo ajustamento do preço da água e saneamento ao valor real do serviço e pelo incremento da atividade económica que permitiu, por exemplo, que o IMT (Imposto Municipal de Transação de Imóveis) tenha subido 41% relativamente ao ano anterior, sublinhou Miguel Alves.
Este socialista ainda destacou que “despesa aumentou por terem sido pagas mais faturas do que nos anos anteriores, incluindo muitas de 2018, o que permitiu a diminuição da dívida.
Por sua vez, a social democrata Liliana Silva salientou ser “fácil fazer engenharia financeira pondo o peso em cima dos caminhenses e dos fornecedores. Apresenta resultado liquido positivo, mas não paga aos fornecedores”.
O presidente da Câmara Municipal de Caminha avança que ainda falta muito para resolver o desequilíbrio estrutural da Câmara Municipal, mas o túnel já tem uma luz.
Em nota de imprensa o Partido Social justificou o voto contra com os “22 milhões euros de dívidas, 240 dias de prazo médio de pagamento, 41 milhões de passivo e falta de investimento em sectores estratégicos”.
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