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O executivo socialista da Câmara Municipal de Caminha vai na próxima segunda-feira, dia 16 de Novembro, em reunião de câmara, avançar com uma proposta de parecer negativo ao pedido de exploração de depósitos minerais de feldspato, quartzo e lítio apresentados pela empresa José Aldeia Lagoa & Filhos S.A. para duas áreas localizadas no concelho que abrangem território das freguesias de Dem, Argela e União de Freguesias das Argas (Arga de S. João, Arga de Cima e Arga de Baixo), bem como zonas dos concelhos limítrofes de Ponte de Lima e Vila Nova de Cerveira.
Estes pedidos de exploração foram formulados em Março de 2016, tendo por base um contracto de prospeção e pesquisa celebrado em 11 de Março de 2014. Estes pedidos nada têm a ver com o concurso nacional de prospeção e pesquisa lançado pelo actual Governo.
Segundo Miguel Alves, líder da autarquia de Caminha, não existem dúvidas e “a pretensão não garante a preservação da qualidade ambiental do território nem a qualidade de vida das populações afetadas (….) colidindo com as estratégias que o Município de Caminha e os Municípios de Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo e Ponte de Lima têm definidas para a valorização daquelas áreas”.
Também na próxima reunião de câmara, Miguel Alves vai propor a constituição da Associação dos Municípios da Serra d’Arga e a participação do concelho de Caminha, como “peça fundamental da estratégia de valorização do património natural, cultural e paisagístico daquele território, tendo em vista a criação de uma Área Protegida de Interesse Regional que dê continuidade ao projeto intermunicipal “Da Serra d’Arga à Foz do Âncora” que já apresentou resultados”, sublinha-se em nota emitida pelo município caminhense.
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