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Ontem foi aprovado com os votos da maioria socialista o plano e investimento para o concelho de Caminha no próximo ano e o executivo salienta que “o investimento previsto supera os 8,5 milhões de euros, com uma fatia da ordem dos cinco milhões a ser absorvida pela área da Educação.
“Como referimos, a Câmara prevê uma despesa de capital para o próximo ano de 8.5 milhões de euros sendo que a esmagadora maioria desse valor está relacionado com aquisição de bens de capital, ou seja, investimento puro, com destaque para a área da Educação, em que o orçamento para 2020 assume a concretização de três dos investimentos mais importantes do mandato e, certamente, desta década, refere Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha.
Em causa está a obra da Escola Secundária Sidónio Pais, que tem um orçamento de 3.5 milhões e que prevê despesa, já em 2020, de 2 milhões de euros. A obra poderá arrancar ainda este ano.
O investimento na educação também passa pela construção da Escola Básica de Vila Praia de Âncora, “dando cumprimento a um velho anseio da população que assim terá um equipamento específico para as crianças do primeiro ciclo do ensino básico”, sublinhou o líder da autarquia caminhense.
Por outro lado, uma das intenções na despesa corrente, e sobretudo a rubrica relativa à aquisição de bens e serviços, é que haja uma “diminuição substancial”.
“Não corresponde à realidade” e serve para “fazer jogo político”, é como os vereadores do Partido Social Democrata classificam o orçamento para 2020 da Câmara Municipal de Caminha. “Neste orçamento existe a manutenção da despesa corrente avultada, não estão contempladas as dívidas do Município , nem os dois empréstimos que irão pedir para tentarem fazer face ao estado de falência em que se encontra atualmente a Câmara Municipal de Caminha”, referem em nota.
Entre as razões que levaram esta força política a votar contra este plano e orçamento destacam que este “executivo para cumprir promessas eleitorais, aumentou em mais de 45 pessoas o quadro de pessoal. Algumas pessoas e funções são de facto necessárias, no entanto existem muitas funções que não fariam falta. Um Município como o de Caminha conta, por exemplo e para que se perceba do que se fala, com dois arqueólogos. Um deles entrou actualmente , como muitos outros técnicos superiores, para os quadros da Câmara , ao abrigo do PREVPAP, depois de ter sido escolhido pelo actual executivo para prestador de serviços”.
Segundo, ainda, os vereadores sociais democratas não existe estratégia nem preocupação com o concelho pois “mantêm mesmo em estado de falência, uma verba avultada para assessorias e festas em contralinha com a proposta de redução de verbas na área da limpeza urbana, alegando que esse factor não corresponderá a menor cuidado”.
“Agora, por via destas más decisões são, agora, os caminhenses chamados a pagar os devaneios políticos. As pessoas agora pagam o IMI a dobrar, retêm mais IRS em favor do Município e terão de pagar faturas de água e recolha de resíduos sólidos avultadíssimas.
E, atenção, os caminhenses já foram avisados de que a factura da água ainda irá aumentar mais”, sublinham.
Os vereadores da oposição na câmara de Caminha vaticinam que “Caminha continuará, à luz deste orçamento vazio e irreal, sem rumo nem mudança de paradigma”.
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