
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
Meio milhão de euros na protecção da floresta em Caminha e para tal conta com uma nova equipa de sapadores florestais. «Esta equipa de sapadores florestais é uma equipa que vai permitir ao município de Caminha fazer aquilo que é o seu dever e que é limpar as áreas qua são da sua responsabilidade em zonas limítrofes a zonas urbanas”», salientou Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal.
Actualmente, já está a ser feita uma limpeza na zona industrial da Gelfa, em Âncora, e esta tarde foi assinado o contracto de financiamento para a obra de Execução da Rede Primária e Secundária de Faixas de Gestão de Combustíveis, que permitirá o arranque, a 1 de Fevereiro, da obra de Execução da Rede Primária e Secundária de Faixas de Gestão de Combustíveis que vai permitir a criação de zonas de descontinuidade (sem floresta e sem combustível) em diversas áreas do concelho, de modo a poder travar os incêndios ao longo do território.
A nova equipa de sapadores florestais vai custar cerca de 80 mil euros, co-financiada pelo Fundo Florestal Permanente. É constituída por 5 elementos, todos do concelho de Caminha, recrutados entre 36 candidatos. A Câmara Municipal garante a constituição e manutenção da equipa através de um protocolo celebrado com a Associação de Produtores Florestais do Vale do Minho, no âmbito o Programa de Sapadores Florestais estabelecido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. E, ainda assegura o pagamento de vencimentos, formação profissional, encargos com a viatura e equipamentos, fardas, combustíveis, reparações e seguros.
O município de Caminha é um dos 10 Municípios que está no projecto piloto de cadastro florestal Balcão Único do Prédio (BUPi). «Estamos a dar prioridade total ao reforço de investimento na protecção Civil e na defesa da floresta. É verdade que isso acontece num ano de grande contenção orçamental, é verdade que vamos ter que cortar em eventos e algumas actividades municipais não fundamentais, mas assumimos as nossas responsabilidades: a protecção de pessoas e bens é prioritária, estamos a trabalhar nestes planos há 3 anos e não nos vamos desviar do essencial.
Contamos com as Juntas de Freguesia, os Baldios e os particulares neste esforço global porque sem acção de todos, a mudança não é possível. Sublinho o papel dos particulares que são os primeiros responsáveis pela limpeza dos seus terrenos. A Câmara entra numa última linha e não pode ser a solução para todos os males. Isso nunca será boa solução»afirma Miguel Alves, edil caminhense.
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades