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No passado dia 3 de Outubro, Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, foi constituído arguido no âmbito da chamada Operação Éter, processo que levou à prisão preventiva do ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, por suspeita de crimes de participação económica em negócio, falsificação e corrupção.
Adjudicações diretas que 60 autarquias fizeram na instalação de Lojas de Turismo Interativas, financiadas pelo TPNP, e que foram atribuídas a empresas indicadas por Melchior Moreira, estarão na causa desta operação.
O processo de investigação encontra-se ainda em segredo de justiça, mas a autarquia confirma em nota de imprensa que para “a concretização da obra da Loja Interativa de Caminha, foram subscritos, em Setembro e Novembro de 2010, dois acordos de parceria entre a Câmara Municipal de Caminha e a Entidade de Turismo Porto e Norte”.
Acrescenta, ainda, que foram também “celebrados diversos contractos para aquisição de serviços ou de equipamentos em Outubro de 2010, Dezembro de 2011, Maio de 2013, tudo no anterior mandato autárquico em que Júlia Paula era presidente da câmara. Bem como em Agosto, Setembro e Novembro de 2014”.
“O actual presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, não assinou nenhum acordo de parceria, não lançou nenhum procedimento, não propôs consulta a nenhuma empresa, não decidiu sobre nenhum concurso e não adjudicou nenhum daqueles contractos”, lê-se na nota à imprensa.
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