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A direcção-Geral do Património Cultural,inscreveu as pesqueiras do rio Minho no Inventário Nacional do Património Imaterial, segundo anúncio publicado em Diário da República.
No despacho, é destacada “a importância desta prática enquanto reflexo da identidade da comunidade, os processos sociais e culturais nos quais teve origem e as dinâmicas de transmissibilidade desenvolvidas, até ao momento presente”.
O troço internacional do rio Minho concentra, nas duas margens, Portugal e Espanha, cerca de 900 pesqueiras, “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha.
O valor patrimonial destas pesqueiras “decorre tanto da sua constituição arquitetónica e variedade tipológica, dentro de um pequeno contexto territorial, onde marcam a paisagem, bem como da sua existência histórica ao longo de séculos, sempre praticadas pelas comunidades ribeirinhas do rio Minho, as quais tiveram de desenvolver saberes e práticas de uso e partilha, organização social, etc., que são um excecional património imaterial a elas associado”.
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