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Em nota de imprensa os vereadores do concelho em primeiro da vila do concelho de Caminha fizeram saber a sua preocupação face à “falta de estratégia”, e, ainda fazem referência ao “elevado preço das facturas da água, o IMI mais alto do País associado à subida da eletricidade e combustíveis tem levado as famílias e instituições caminhenses a ficarem com fortes apertos e restrições financeiras.
Estes vereadores falam em “cenário caótico” e sublinham que “esta dura realidade está a tomar proporções exorbitantes, tendo aumentado exponencialmente os pedidos de socorro de famílias à Câmara Municipal porque não têm capacidade de pagar, sequer, as facturas de água”.
Os ataques e descontentamento com a empresa Águas do Alto Minho é evidente por parte dos vereadores da coligação o concelho em primeiro que referem que “a decisão de formarem a empesa Adam só serviu os propósitos de alguns e prejudicou milhares e milhares de caminhenses que se encontram a enfrentar graves dificuldades financeiras”.
Segundo referem os vereadores da Coligação, a “estratégia de colocar o peso das decisões do presidente da Câmara e seu executivo , em cima dos ombros dos caminhenses, tem levado a que as reuniões de câmara se tenham tornado em meras sessões de atribuição de subsídios. A estratégia política utilizada é manter o controlo das pessoas através das suas dificuldades, fazendo e tornando-as dependentes do próprio município. Não há uma estratégia empresarial, não há um rumo para o concelho. O único rumo que temos visto é o do empobrecimento generalizado e a dependência de subsídios municipais porque, infelizmente, já não sabem como sobreviver sem oportunidades de emprego, de mais valias ou de crescimento. Continua a política de pagar a alguns órgãos de comunicação social para passar o argumentário municipal de que está tudo bem, quando a realidade que tem chegado às reuniões de câmara é que nunca esteve tão mal”.
Estes vereadores da oposição ainda acrescentam no seu comunicado que “Criar emprego, criar estratégias de captação de empresas, baixar o IMI, baixar a taxa de resíduos sólidos, reverter o processo da empresa Adam e outras questões de justiça social tinham que estar em cima da mesa em todas as reuniões de câmara, mas mais não se vê do que aproveitamento do trabalho de outros, sem uma única ideia de como tornar o nosso concelho mais próspero e rico”.
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