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O movimento cívico que contesta a empresa Águas do Alto Minho vai avançar com uma acção popular contra a empresa e está neste momento a recolher assinaturas num abaixo-assinado que será entregue ao Ministério Público que “pretende que este negócio seja investigado e, eventualmente, poderá ir a tribunal. Ao fazermos isso, teremos direito a um advogado gratuito, por se tratar de um bem essencial”, afirmou Mário Sousa , membro do referido movimento.
O movimento cívico em contestação á empresa Águas do Alto Minho ainda defende a realização de um referendo sobre a reversão da constituição da empresa.
Por sua vez, os municípios que integram as Águas do Alto Minho continuam a acreditar no projecto estruturante para o futuro do Alto Minho.
No entanto, no passado domingo as vozes discordantes fizeram-se ouvir novamente nos 7 municípios abrangidos pela referida empresa exigindo o regresso do serviço de abastecimento aos municípios.
Segundo os dados fornecidos pela organização da manifestação em Viana do Castelo estiveram 510 manifestantes, em Arcos de Valdevez 285, em Valença 96, em Caminha 200, em Cerveira 350, em Ponte de Lima mais de 200 e em Paredes de Coura 150.
A Águas do Alto Minho é detida em 51% pela Águas de Portugal, e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho.
A empresa foi constituída em 2019 e começou a operar em janeiro de 2020, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.
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