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Loures, Lisboa, 21 set (Lusa) – O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, acusou hoje o Governo de ter “rasgado compromissos estáveis” ao aprovar uma lei de imigração que “põe em causa a segurança nacional” e “favorece as redes de tráfico de seres humanos”.
“Portugal tem hoje uma lei de imigração mais permissiva como os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, e bem, alertaram que permite o efeito de chamada e uma verdadeira autoestrada para as redes de tráficos de pessoas”, afirmou o líder centrista.
Em declarações à agência Lusa, à margem de uma iniciativa de campanha do candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Loures, Nuno Magalhães afirmou que as alterações à lei da imigração, aprovadas em julho pelo PS, PCP, BE e PEV, surgem “em contraciclo com aquilo que tem vindo a ser aprovado na União Europeia”.
“Tínhamos uma lei europeia que prestigiava Portugal dentro da União europeia, mas o Governo cedeu e rasgou consensos com partidos europeístas, como o CDS, em nome de interesses parcelares, conjunturais e circunstanciais mais à esquerda do Bloco de Esquerda e do PCP”, criticou.
Na terça-feira, também o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, durante um jantar-comício, tinha acusado o Governo de “quebrar o consenso que existia na sociedade portuguesa sobre a lei da imigração para ceder ao Bloco de Esquerda e ao PCP.
Nessa ocasião, o líder social democrata anunciou que o partido está a ponderar pedir uma alteração legislativa às mudanças introduzidas para “torná-la menos arriscada para o país”.