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Foi anunciado o falecimento da Senhora Júlia Clara Machado Nunes, em Ixeles. A família escolheu a igreja de Sainte Croix para as exéquias fúnebres. Foi uma cerimonia desonrosa e sem o sentido humano e cristão que devia ser revestida!
Da parte da agência funerária correu tudo como deve ser: confiança e profissionalismo. Quanto às cerimónias religiosas foram duma grande insensibilidade e até desdém! Por várias razões. Desde logo por não ter havido um encontro dos responsáveis pastorais com a família, para organizar convenientemente a cerimonia de Adeus.
Além disso foi aviltante o atraso do padre celebrante, que nem recebeu e acompanhou o féretro à entrada da igreja! A celebração não atendeu ao que se estava a passar, pois tratava-se de uma missa de corpo presente, encomendando a Deus a alma da nossa ente querida. Mas houve mais…
Para além de se pagar caro pelo funeral, ainda tiveram o descaramento de fazer peditório numa missa de corpo presente; ficou a ideia que só pensam é em dinheiro! Isso não se faz, sem o consentimento prévio da família! Na questão da organização, foi o pior que se pode ver. Não respeitaram sequer a memória da pessoa falecida; ficamos indignados e ofendidos…
Sabemos que não é, nem o padre nem a Igreja que salva, pois são meios que deviam estar ao serviço das pessoas e não, nunca, servirem-se delas para outros fins. Confirma-se o que já era falado, uma péssima ideia daquilo que se faz por aquelas paragens.
Uma pastoral sem fins pastorais; só ritos e peditórios… A dignidade humana e cristã, vale muito mais que tudo isso! Que vos sirva de lição, aprendam com os próprios erros, não façam mais vergonhas. Porque é sabido: já fizeram bem pior, num passado bem recente!
“Porque quem não se sente, não é filho de boa gente”
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades
