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Embaixadora em Bruxelas fortemente criticada na reunião!
O eurodeputado do Movimento Partido da Terra / PPE José Inácio Faria, esteve ontem à tarde no centro das atenções do encontro da comissão de Ambiente, Segurança Alimentar e Saúde Pública reunida em Bruxelas, sobre fortes críticas ao regime de Nicolás Maduro.
A reunião, convocada pelo chefe da missão do Parlamento Europeu a Cúcuta em finais de Junho (para avaliar a situação dos refugiados venezuelanos na fronteira com a Colômbia), o socialista português Francisco Assis, esteve por momentos “quente” face à participação da embaixadora daquele país na Bélgica.
Perante um cenário descripto como real, pois os parlamentares europeus relataram aos participantes o que constataram “ in loco “, desde a falta de comida e de medicamentos e assistência hospitalar, de luta pela sobrevivência, perante milhares de refugiados que ali aguardam por melhores dias, as intervenções ocorreram por vezes com algum nervosismo.
O eurodeputado natural de Viana do Castelo recordou à diplomata venezuelana pormenores do que viu num cenário desolador quiçá desumano nos tempos de hoje!
No calor da discussão, perante essas informações reais da vida na fronteira e dos relatos de quem chega todos os dias da Venezuela aquele território colombiano transmitidas por José Inácio Faria na reunião, foi salientado o assassinato do vereador Fernando Albán. O autarca, eleito pelo MUD (Mesa Unidade Democrática) para o município de Libertador, encontrava-se preso pela polícia do SEBIN (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional da Venezuela), depois de aterrar no aeroporto da capital, em 5 de Outubro último.
Neste tema, o eurodeputado José Inácio Faria, solicitou ao presidente Francisco Assis, que enviasse uma mensagem à embaixada venezuelana na Bélgica, de “ repúdio pelo assassinato do vereador “, reforçando a sua intervenção para que o governo de Caracas autorize a realização da autópsia por “ peritos forenses internacionais e independentes “. Em tom de remate da conversa, o eleito do Movimento Partido da Terra, endereçou o pedido da União Europeia através da representação diplomática: queremos Liberdade na Venezuela, desde os presos políticos a eleições livres e democráticas, além de um corredor humanitário, sublinhou.
Quanto ao desaparecimento do membro da oposição e do Executivo do único município do distrito capital, onde residem mais de 3 milhões de pessoas, o caso já não é só europeu! O grupo LIMA, constituído a 8 de Agosto na capital peruana por 14 países das Américas para uma solução de Paz na Venezuela, questionou também Caracas sobre as circunstâncias da morte daquele opositor ao regime. Subscreveram a petição 11 estados membros: Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Perú, Guatemala. Honduras e Santa Lúcia.