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Na apresentação livro “Pela Nossa Terra – Minho 2019” em Guimarães, Eurodeputado José Manuel Fernandes revela proposta apresentada no Parlamento Europeu
O Eurodeputado José Manuel Fernandes avançou no Parlamento Europeu com a proposta de um novo projeto-piloto para a criação de um orçamento participativo para os jovens na União Europeia. A iniciativa foi sugerida e pedida pela presidente da juventude do Partido Popular Europeu Lídia Pereira, que o PSD apresenta como número dois na lista de candidatos às próximas eleições europeias.
A revelação foi feita, na noite de segunda-feira, na apresentação em Guimarães do livro “Pela Nossa Terra – Minho 2019”, da autoria de José Manuel Fernandes, numa sessão pública que contou com a intervenção do comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.
“Trata-se de uma iniciativa que permitirá aos jovens assegurarem uma intervenção prioritária da União Europeia para a juventude. Desta forma, estamos a incentivar os jovens a discutirem, participarem e decidirem sobre a Europa”, sustentou o Eurodeputado do PSD e coordenador do PPE na comissão dos orçamentos.
José Manuel Fernandes enalteceu a proposta apresentada por Lídia Pereira, sublinhando que “ainda não é deputada, mas já está a fazer um trabalho revelante, para que, à escala da União Europeia, haja, jovens a dizer quais são as prioridades que querem ver concretizadas”.
Em caso de sucesso e aprovação pela Comissão Europeia, o projeto-piloto poderá dar origem a um novo programa, tal como aconteceu com “Eures – o teu primeiro emprego”, interrail gratuito para jovens e o Reactivate (para desempregados com mais de 35 anos) - ações propostas por José Manuel Fernandes.
GLOBALIZAÇÃO
Na apresentação do livro “Pela Nossa Terra-Minho 2019” – que é a nona edição anual que José Manuel Fernandes dedica à região, desde que foi eleito para o Parlamento Europeu, com informação sobre a UE e os distritos de Braga e Viana do Castelo –, o comissário europeu Carlos Moedas destacou a preocupação com desafios europeus imediatos: a globalização e a identidade europeia.
Carlos Moedas lembrou que, dentro de alguns anos, nem a Alemanha vai estar entre os sete países mais ricos do mundo, acentuando que a UE representa, apenas, sete por cento da população mundial, percentagem que também está a descer.
“Temos que nos defender em relação à globalização, não rejeitando-a, mas obrigando os outros países, como os USA e a China, a respeitarem as nossas regras se quiserem operar no mercado europeu”, sustentou, dizendo que a UE tem de ter o poder de continuar a influenciar os outros, até pelos valores humanistas e de paz que representa.
Já sobre a questão da identidade europeia, lamentou que haja muitos cidadãos que ainda têm vergonha de dizer que são europeus: “temos de permanecer unidos em torno do projeto europeu, e temos motivos vários de orgulho no que construímos, já que somos hoje uma economia circular, com respeito pelos direitos do trabalho e do ambiente”, sublinhou.
Numa sessão que contou ainda com a participação do investigador e vice-reitor da Universidade do Minho, Rui Reis – que assumiu a apresentação da obra –, Carlos Moedas sublinhou o impacto da ciência e investigação para a firmação da UE no contexto global. Nesse âmbito, o comissário europeu aproveitou para agradecer o trabalho de José Manuel Fernandes no Parlamento Europeu, onde conseguiu defender e reforçar o orçamento do programa Horizonte 2020.