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Portugal é, atualmente, um país de acolhimento e, nestas circunstâncias, certamente, procederá, através dos governantes e da população, em conformidade com o que no passado (e ainda num pretérito recente, na situação dos emigrantes portugueses no Canadá) exigia aos países que recebiam os trabalhadores portugueses: bom acolhimento, aplicação justa das leis; não discriminação.
Indubitavelmente que se defende a: elaboração, publicação e fiscalização de leis equitativas, humanas, facilitadoras para o acolhimento e integração de imigrantes, para que todos tenham trabalho digno, salários compatíveis e justos, regalias sociais para os próprios e seus familiares, aceitação das respetivas culturas e integração dos traços étnico-culturais que forem possíveis, na cultura portuguesa, o que só enriquece o património nacional.
No quadro das competências legais, das capacidades e disponibilidades das Autarquias Locais, a imigração deve, igualmente, merecer grande atenção dos respetivos autarcas: primeiro, como estratégia para a melhor integração possível dos trabalhadores migrantes; depois, para a manutenção do melhor nível e qualidade de vida, segurança e assistência social, esta aqui considerada no seu sentido mais amplo; finalmente, para nos ajudarem no nosso desenvolvimento e no enriquecimento da nossa cultura.
As preocupações dos autarcas das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia, quanto ao acolhimento, orientação e apoio aos imigrantes, devem traduzir-se, também, em atos concretos, desde logo, através dos recursos educativos, de formação profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho, em simultâneo com a regularização formal das suas situações, enquanto estrangeiros, ou seja, orientação técnico-administrativa e endosso às entidades competentes, em ordem à legalização e permanência segura e tranquila, em território nacional.
Quaisquer atitudes, comportamentos e observações discriminatórias, relativamente aos imigrantes, devem ser pronta e eficazmente combatidas, as autoridades devem proteger todos aqueles que são alvo de reações xenófobas e racistas, até porque só provocam desestabilização social, e não honrariam as tradições hospitaleiras e humanísticas dos portugueses.
Bibliografia.
RODRIGUES, Edgar, (s.d.). Violência, Autoridade & Humanismo. Rio de Janeiro: Empresa Gráfica Carioca, S.A.