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As filosofias e políticas individualistas, nacionalistas e unilateralistas, não conduzem a objetivos verdadeiramente humanos, no contexto de uma sociedade moderna, democrática, tolerante e solidária. A delapidação de recursos materiais, nos investimentos bélicos, tem-se revelado desastrosa, na medida em que os principais problemas do mundo não são resolvidos, pelo contrário, alguns se têm agravado: doença, fome, desemprego, exclusões várias e guerras.
O egocentrismo, que carateriza pessoas e regimes, constitui um sentimento cuja conduta produz mais desigualdade e injustiça. Facilmente se comprova que as políticas sociais, económicas e culturais implementadas até ao presente, estão esgotadas na maioria dos países.
O homem só conseguirá reabilitar-se, e recuperar a sua dignidade, quando se assumir, na prática, em suas dimensões essenciais: enquanto ser único e individual, cooperando com o outro seu igual, com o mundo e com Deus, o que se aplica às organizações, às nações, aos continentes.
O imperativo categórico, o verdadeiro desígnio universal, fundam-se, portanto, numa conduta ética, para com os homens, para com o mundo, para com Deus. O Poder Ético da Fé, mas também de quaisquer atividades humanas, poderá ser a chave para a elaboração de soluções de problemas que atormentam, e envergonham a humanidade.
A conduta ética, revela-se, assim, um poderoso instrumento para solucionar muitos problemas, alterar situações, melhorar condições de vida pessoais e coletivas, iniciar um novo e profícuo processo para uma sociedade mais fraterna, para que cada um alcance, eticamente, o sucesso a que tem direito, porque não ofende a Deus, nem ao mundo, nem ao outro seu igual, lutar: legítima, legal e eticamente, por uma vida melhor, individual ou coletiva, é um direito que lhe assiste.
Para se alcançar tais objetivos, pode-se iniciar o projeto recorrendo aos cinco princípios fundamentais da tomada de decisões éticas: «Propósito, Pundonor; Paciência; Persistência e Perspectiva. (…). Os cinco princípios básicos na conduta ética são também ingredientes de uma realização autêntica e duradoura na vida.» (BLANCHARD & PEALE, 1988:44).
Bibliografia
BLANCHARD Kenneth & PEALE, Norman Vincent, (1988). O Poder da Administração Ética, Tradução, Ruy Jungmann, Rio de Janeiro: Editora Record.