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Preparar o pós-pandemia



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Num ápice, passámos de estado de alerta, para contingência, para emergência, sem percebermos muito bem o que justificava sucessivas alterações num curto espaço de tempo. Mas ainda bem que o fizemos. Os exemplos que nos chegam dos países mais assolados pelo novo Corona Vírus mostram-nos claramente a calamidade que resulta da hesitação quanto a medidas de confinamento. As nossas vidas mudaram subitamente, mas assim tem de ser, para nossa proteção. Como disse e bem, o Diretor Regional da Saúde, se a população não colaborar, o serviço regional de saúde pode ruir e todos temos de contribuir para minimizar as cadeias de contágio local.

As decisões políticas não são fáceis, pela dureza que se impõe dada a prioridade da proteção da saúde e respetivas consequências, mas também pelo grau de imprevisibilidade de toda esta situação. Estamos perante uma epidemia nova com contornos desconhecidos e enfrentamos uma nebulosa quanto às consequências dos meios de mitigação nas mais diversas áreas. Não existem modelos procedimentais pré-definidos, o que dificulta a decisão. Mais tarde, será fácil estabelecermos relações de causalidade, mas que são, por ora, impossíveis de antecipar em pleno. Isto justifica a dinâmica de articulação política que vivenciamos, de procura de soluções que sejam amplamente consensualizadas nesta fase de ataque à pandemia, sem obstar a que se acompanhe a implementação das medidas anunciadas e o seu nível de eficácia e que comecemos a preparar o pós pandemia.

Uma questão que me tem sucessivamente assolado é a de como vamos poder identificar que podemos voltar à normalidade. Muitos falam nas condições para voltar a colocar o país a andar de novo. Pergunto-me simplesmente, a montante disso, como vamos saber que é chegada a hora de pôr termo ao confinamento. O Primeiro-Ministro apontou o mês de junho, no mínimo, para essa retoma, mas a questão que deve ser colocada ao mais alto nível e com fundamento científico é a de como garantir que um retorno à normalidade não traga recidivas com efeitos potencialmente ainda mais devastadores porque associados a descrédito. Importa, aliás, não apenas saber o “quando”, mas inclusivamente “em que termos”, pois as diferentes fases de contaminação nos diferentes países têm repercussão no grau de confinamento que deverá continuar a ser imposto. Considero que esta é uma questão essencial para não colocarmos a perder o esforço que todos nós estamos a fazer, antecipando que esta fase que agora vivenciamos possa ser, de facto, muito longa e com efeitos ainda mais prolongados no tempo.

Preparar o pós-pandemia, implica, assim, melhorar a nossa adaptação a esta fase. Estamos a pagar a fatura de termos desinvestido na formação de profissionais e no equipamento de serviços, caos que apenas não é maior face ao grande empenho e dedicação de todos aqueles que agora se encontram a trabalhar a partir de casa, utilizando os recursos próprios. Na educação e nos serviços de assistência social, entre outros exemplos, precisamos de novas respostas. Delineadas com estratégia, de forma articulada e exequíveis, não somente dependentes de boas vontades e muito menos marcadas pelo lirismo. Com urgência.

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Author: Sofia Heleno RibeiroEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
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