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Muitas são as expressões que atualmente se utilizam para significar, afinal, que hoje ninguém está formado para o resto da vida, independentemente da idade que tiver, mas é, seguramente, no período da vida ativa que mais se exige uma permanente aquisição de conhecimentos: «Dado que a aprendizagem ao longo da vida é uma necessidade, os gestores têm a responsabilidade de desenvolver os seus colaboradores, enquanto indivíduos, com o dever de erguer a sua voz, expressar os seus interesses e participar ativamente nesses programas.» (JUERGUEN BROKATZY, in: CUNHA, et. al., 2010:381).
O ser humano é um todo, complexo, único, indivisível, inimitável e irrepetível. Cada pessoa é verdadeiramente singular, dotada de características biopsíquicas e espirituais infalsificáveis, portanto, deve ser cuidada como tal, merecer uma atenção muito especial e, jamais, poderá ser “coisificada”. As múltiplas dimensões da pessoa humana postulam, por conseguinte, diferentes intervenções, contudo, mantendo a integralidade e unicidade, próprias da sua condição superior.
Quando se abordam a educação, a formação e a cultura da pessoa humana, pretende-se melhorar e defender, justamente, não só aquelas como as demais dimensões, ou seja: uma preparação integral para que ela se insira e vença num mundo altamente competitivo, onde reinam os mais sofisticados processos de concorrência, de captação de clientes, fornecedores, colaboradores, equipamentos e toda uma panóplia de recursos que facilitam o sucesso, infelizmente, nem sempre obtido pelos procedimentos mais corretos, justos, legítimos e legais.
A disponibilidade para aprender e a vontade indomável de acrescentar mais conhecimentos, são duas excelentes qualidades da pessoa que deseja continuar a valorizar-se, a melhorar a sua autoestima, mas é preciso ter alguma prudência porque: «O volume de informações que muitas vezes é passado às pessoas de uma maneira didática deixa a ilusão de que o aprendizado está acontecendo. Porém, quando se busca o resultado ou aplicação prática do ensino, o resultado causa frustração.» (ROMÃO, 2000:92-93).
Bibliografia
CUNHA, Miguel Pina, et. al., (2010). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, Ld.ª.
ROMÃO, Cesar, (2000). Fábrica de Gente. Lições de vida e administração com capital humano. São Paulo: Mandarim.