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Da Europa só nos interessa o Dinheiro



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Entre os dias 27 e 30 de Agosto de 2021 decorreu, em Alcoutim, o Summer CEmp, organizado pela representação da Comissão Europeia em Portugal. De entre os vários oradores da iniciativa houve dois que me chamaram a atenção, pelo que lá foram dizer. Fernando Frutuoso de Melo, antigo Director Geral da Cooperação Internacional e do Desenvolvimento, hoje chefe da Casa Civil do Presidente da República e Sofia Colares, representante da Comissão Europeia em Portugal.

 Ambos nos alertam para o decréscimo de portugueses nos cargos de liderança da Europa, da existência de Direcções Gerais sem qualquer Português, e para o facto de, actualmente, Portugal ter apenas um Director Geral, quando, há uns 6 anos, Portugal tinha 3 Directores Gerais.

Até aqui nada a dizer, pois é a realidade nua e crua, há muito que Portugal vem perdendo influência em todos os organismos da União Europeia.  

A pergunta que se poderá colocar é: o que tem acontecido ao longo dos tempos para Portugal estar a perder a sua influência? Para mim, que estive 10 anos no Parlamento Europeu, a resposta é só uma. A falta de qualquer estratégia por parte do Estado Português/Portugal relativamente aos funcionários Europeus.

O que faz o Estado Português pelos funcionários Portugueses? Nada. E é aqui que reside o grande Problema. Enquanto os outros países têm estratégias bem definidas quanto a esse assunto, nós infelizmente não.

É triste ouvir colegas, como ouvi durante o tempo que lá estive dizerem: “eu queria candidatar-me a um lugar que abriu. Disse isso ao meu chefe e ele encorajou-me, mas disse-me que seria muito importante que eu tivesse o apoio do meu país ou das delegações do meu país. Infelizmente não tenho porque eles não querem saber de nós”.

Por vezes é mais fácil aos funcionários Portugueses terem o apoio de outras delegações do que da delegação portuguesa. E isto é um sentimento transversal a todas as instituições Europeias. Andamos aqui abandonados, Portugal não quer saber de nós, Portugal não quer saber dos seus funcionários, até agradece que lá estejam pois serão menos uns por cá a chatear.

Enquanto for este o comportamento do Governo Português, continuaremos, alegres e contentes, a perder influência nas instituições da UE até ao dia em que não reste um Português para contar a história. E é pena porque os funcionários Portugueses são dos melhores. Elevam sempre bem alto o nome de Portugal. Fazem mais por Portugal que muitas instituições públicas que têm essa obrigação.

Infelizmente continuamos a ter uma diplomacia do croquete e do rissol. Todos sabemos que muitos desses lugares resultam de equilíbrios políticos que têm de ser feitos e trabalhados. Lembro-me sempre de um país que no início de cada legislatura reunia na sua representação permanente, os diversos partidos políticos com uma lista de funcionários do Parlamento Europeu e via os que estavam à beira de se reformar.

Nessa reunião, decidiam qual seria o candidato desse país para ocupar esse lugar e trabalhamos para esse fim, o que quase sempre conseguiam.

No Parlamento Europeu o mesmo se passa, por exemplo, nos lugares que os diversos partidos têm no seu grupo político. E aqui, falo apenas, do que na altura se passava no Grupo do Partido Popular Europeu onde o PSD e o CDS vinham constantemente a perder influência e lugares, lugares esses a que tinham direito. O que melhor retrata o interesse de Portugal na UE é a pergunta de António Costa à Presidente da Comissão Europeia, aquando da aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência:” já posso ir ao Banco?”

Um abraço de amizade e solidariedade a todos os funcionários Portugueses nas Instituições Europeias.

Fernando Vaz das Neves

(Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia)

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