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A alheira de galo, produzida pela Minho Fumeiro, na Correlhã, Ponte de Lima, foi considerada a “ melhor das melhores”, por ocasião do concurso na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.
Aquele enchido tradicional da culinária portuguesa, classificou-se em primeiro lugar, obtendo a medalha de ouro, tal como as duas congéneres, (também produzidas pela empresa Pontelimense ), mas alheiras de caça e de vitela.
Mas, voltemos à “raínha” das três variedades; o produto regional é produzido com baixo teor de sal e calorias, apenas 13 gramas de gordura e 14 g de proteína, com uma produção limitada, no presente ano de 2017 a 70.000 alheiras.
Para Paulino Rocha, Director Geral da Minho Fumeiro, a alheira de galo é “ genuína, tradicional, e como tal, muito procurada”. Para atingir a qualidade e sabor pretendidos, a iguaria tem ainda alguns segredos para o seu fabrico, desde o pão amolecido no caldo da cozedura das carnes de galo sem gordura e temperos.
Quando á origem dos empreendedores dos produtos alimentares ora premiados e outros, eles lançaram-se em 1993, tendo obtido a certificação de qualidade em 2005, exportando parte da sua produção para a Europa e mais longe, países como: Espanha, França, Luxemburgo, Andorra, Reino Unido, Rússia, Brasil e Angola.
Da produção de “ alta qualidade dos fumados” da conhecida empresa de Ponte de Lima, já se ocuparam alguns especialistas internacionais, como Greg Richards, docente da Universidade de Tilburg, Holanda, e Presidente do Instituto de Gastronomia, Artes, Cultura e Turismo, de Barcelona, no seu livro Tourism and Gastronomy, editado em Londres em 2002), que integrou o júri que classificou a Catalunha (Espanha) e Minho (Portugal) como destinos gastronómicos europeus no ano findo de 2016.
Ainda a salientar, que a novidade do produto gastronómico surgido em Ponte de Lima, vem colocar este concelho a par de outros, tradicionalmente salientados no sector, como Mirandela, Vinhais e Barroso – Montalegre.
Para abrir o apetite de alguns, podemos adiantar que a alheira de galo, poderá brevemente ser degustada no Café – Restaurante Portugal, em Bruxelas, uma referência lusitana nos paladares lusitanos na Bélgica.