
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
O Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, depois de recordar António Feijó, Condes de Aurora e de (Ponte) da Barca, vai regressar com novos eventos nos meses que se seguem.
Uma das actividades elencadas será uma evocação do escritor Eça de Queirós (1845 – 1900), lembrando –o também como gastrónomo, com leitura de testemunhos na sua obra literária, (Bacalhau, carnes, sobremesas) além de participação em jantares, designadamente no Hotel Braganza, em Lisboa, com o “fiel amigo” de cebolada e batatas à espanhola.
Assim, o grande romancista será lembrado em cerimónia na terra onde foi gerado e seu pai ocupava o cargo de Delegado do Procurador na comarca, transferido de Vila Nova de Famalicão; também de Ponte de Lima escreveu o magistrado José Maria de Queirós, em 18 Novembro de 1845, a carta à futura esposa, (portanto uma semana antes de Eça nascer) para baptizar o filho, em Vila do Conde, nascido na Póvoa de Varzim, em casa de parentes da aristocrata altominhota, naturais de Ponte de Lima.
A infância de Eça de Queirós na Ribeira Lima, recordando sua mãe, Carolina Augusta Pereira de Eça (1826 – 1908); a amizade de sua esposa, Emília de Castro Resende (1857 – 1934) com a terceira condessa de Bertiandos (1851 – 1941), Ana Sousa e Ligne Pereira de Melo, parente materna do escritor Conde de Aurora, já recordado pelo Clube de Gastronomia em 29 de Abril no seu aniversário de nascimento, galardoado em 1935 com o Prémio Eça de Queirós com o romance – O Pinto – uma ficção do acima referido António Mimoso (1881 – 1953); e, outro seu intimista, pontelimense a quem propôs em 1881 a publicação em folhetins de “Os Maias “, só editados em livro oito anos depois, serão alguns dos temas da tertúlia.
Mas, com a vida literária e profissional extensiva a França, Eça será lembrado em duas sessões! Para além de Portugal, ocorrerá uma outra em Paris, integrando uma visita à sua segunda residência, situada em Neuilly – Sur – Seine, em cujo jardim foi efectuada a fotografia aqui reproduzida, aquando Cônsul de Portugal (1888 – 1900) com colaboração de entidades oficiais francesas e comunidade lusófona.