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Depois da reeleição, os sociais-democratas reuniram-se no passado fim-de-semana para o 38º Congresso, desta vez em Viana do Castelo. Para além da moção de estratégia global do líder eleito Rui Rio, foram também votadas as 13 propostas temáticas: primárias para escolher o líder do PSD, um referendo à eutanásia, balizas para a descentralização e necessárias alterações ao sistema político foram alguns dos temas das moções apresentadas — onde coube ainda a discussão da felicidade.
Quanto à eleição dos órgãos do partido este congresso trouxe o melhor da democracia: a oportunidade de escolher. Aquilo que por uns é interpretado como desunião no partido, deve ser visto como uma forte expressão do que é um partido plural, onde ideias e políticas se discutem, e se dá, finalmente, oportunidade de escolha de se votar em quem mais se acredita competente.
Precisamente neste sentido, quebrando a tradição de lista única, o Círculo Europa foi disputado pela lista E, encabeçada por Sarmento Lameirão da secção do PSD Paris e a lista D que levou como cabeça de lista Victor Alves Gomes da secção PSD Bélgica.
Feita a contagem pelo método de Hondt, ambos foram eleitos como conselheiros nacionais pela emigração. Já fora da Europa, a lista única elegeu sem surpresas Maria João de Ávila da secção do PSD dos Estados Unidos e Mário Marques da mesma secção.
A Comissão Política Nacional do presidente do PSD, Rui Rio, foi eleita com 62,4% dos votos, o que representa 541 votos favoráveis, 227 brancos e 99 nulos. Registaram-se 867 votantes.