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A entrada em vigor no passado dia 9 do corrente mês de Fevereiro da Directiva 2011/62/EU para combate aos medicamentos falsificados, motivou uma reunião anteontem em Bruxelas pelo Eurodeputado José Inácio Faria, do Movimento Partido da Terra / PPE e membro da comissão de Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar.
Sete anos depois do prazo concedido pela Comissão e Parlamento para a implementação de regras pormenorizadas para dispositivos de segurança que figurem nas embalagens de medicamentos, o parlamentar quis avaliar a situação e procedimentos na aplicação daquela Directiva.
Tratou-se dum encontro organizado em parceria com a Aliança Europeia de Acesso ao Medicamento Seguro, para constatar da aplicação das regras da nova legislação, como serializar as caixas dos fármacos, selar o produto e identificá – lo com a colocação do EMVS (Sistema de Verificação de Medicamentos Europeu), de acordo com a legislação; esse Identificador Único (IU) permite com maior eficácia combater a “ contrafacção de medicamentos “; é que, há uma série de informações precisas e únicas lidas através de dispositivos móveis informáticos, como o número de série atribuído ao medicamento, lote, validade e número de registo, permitindo assim concluir se aquele produto está em conformidade com o Sistema de Verificação de Medicamentos Nacional / Europeu.
O tema central em discussão naquela assembleia em Bruxelas, foram as farmácias hospitalares. É que, de acordo com estudos realizados é nessas unidades de saúde que há mais necessidade de autenticação de muitos medicamentos, pela existência de fornecedores diferentes e validação de todos os fármacos.
Assim, a análise ao cumprimento da Directiva Europeia aprovada para combater os medicamentos falsos, fez chamar a balanço no gabinete do Eurodeputado natural de Viana do Castelo, o trabalho interno nos últimos tempos de todas as entidades intervenientes, através de representantes de agências reguladoras, indústrias farmacêuticas, hospitais da Alemanha, Espanha, França, Reino Unido, farmácias e profissionais da saúde, para além de alunos da UCL (Escola de Farmácia de Londres).