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Há dias em que não se deve sair de casa, tudo corre mal sem que a pessoa tenha culpa disso.
Contráriamente, há dias em que a pessoa sem fazer nada para que isso aconteça, é bafejada pela sorte de manhã à noite. Senão vejamos: ontem, fui na esgalha a um restaurante para ver se ainda apanhava o prato do dia (sopa, um prato de peixe ou de carne, uma bebida e um café, tudo por 12 euros e ainda por cima com direito a preencher uma casa no cartão de fidelidade – que tem 12 – e que dá direito, quando as 12 casas estão preenchidas, a ter um menu do dia de 12 euros gratuito).
Como os pratos do dia não me agradavam, pedi para me servirem uma sopa (que estava excelente), uma entrada e uma bebida - o que foi feito acompanhado de pão, manteiga e azeitonas - e no fim comi uma mousse que também estava deliciosa. Quando pedi a conta estava à espera de pagar pelo menos 20 euros. Pois não é que o total que me foi apresentado foi só de 16,5 euros e que ainda por cima me deram 2,1 euros a mais no troco!?
Mas isto foi só o princípio. Quando ia apanhar o Metro, logo a seguir ao almoço, encontrei uma notinha, toda bem dobradinha, de 10 euros caída no chão.
Mais tarde, junto a uma farmácia, encontrei umas cuecas de homem, de marca, que também recolhi.
Fianalmente, depois de ter perdido o único transporte que me podia levar a casa, já noite cerrada, ainda pensei apanhar um táxi. Mas decidi finalmente regressar a penates a pé. E foi o que eu fiz de melhor, porque a meio caminho, numa paragem de eléctrico, encontrei um guarda-chuva de muito boa qualidade e em bom estado!
Conclusão: não vale a pena contrariar a sorte nem chorar pelo leite derramado; as coisas, boas ou más, acontecem sem que se possa fazer nada para as evitar.