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O Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo de Castro, pretende aproximar-se do público e das autoridades belgas para apresentar o Plano de Ação Climática de São Paulo, documento que propõe 43 ações prioritárias para “responder às mudanças climáticas das últimas décadas”.
“O maior município da América Latina se prepara para os grandes desafios do século XXI, como zerar a emissão de carbono até 2050 e adaptar a cidade de hoje para o amanhã com preservação ambiental e riqueza. Lançado na Semana do Meio Ambiente, o Plano de Ação Climática de São Paulo propõe 43 ações prioritárias para responder às mudanças climáticas das últimas décadas e orientar a ação do governo para incluir a questão do clima nos processos decisórios, além de mostrar como a população pode se preparar para enfrentar os impactos gerados”, comentou a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo.
Segundo apurámos, “o compromisso da criação do Plano foi assumido pelo então prefeito Bruno Covas em setembro de 2018 para alinhar as políticas em parceria com a rede internacional de cidades C40. Ela, em conjunto com outras instituições, como o Conselho Internacional de Iniciativas Ambientais Locais (Iclei), tem o chamado Pacto Global de Prefeitos, que congrega 10.731 cidades pelo mundo. No Brasil, além de São Paulo, a C40 ajudou outros três municípios a desenvolver o seu plano de ação climática: Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Já o Iclei contribuiu para Fortaleza e Recife também realizarem um plano”.
“O princípio de atuação do PlanClima SP é garantir ações de mitigação de gases de efeito estufa e de adaptação aos impactos da mudança do clima, para ser aplicadas desde já na gestão da cidade, incluindo todos os setores da administração municipal. São Paulo torna-se protagonista a apoiar o cumprimento do Acordo de Paris, para que o aumento da temperatura global até 2100 não ultrapasse 1,5ºC. Os objetivos do Plano são empreender ações para a redução até 2030 de 50% das emissões de gases de efeito estufa do município, em comparação aos níveis de 2017 e implementar medidas necessárias para reduzir as vulnerabilidades sociais, económicas e ambientais para um processo de adaptação. As ações visam por exemplo incrementar a adoção de fontes energéticas renováveis em substituição aos combustíveis fósseis no transporte e fomentar a mobilidade ativa e zero emissões de GGE (gases de efeito estufa). Para a adaptação do município, será necessário aumentar a oferta de habitação popular, criar empregos na economia verde, aumentar a infiltração de água de chuva e mais áreas verdes, contribuindo na redução de alagamentos e inundações”, defendeu Eduardo de Castro, que sublinhou que “a adesão das pessoas é fundamental em várias propostas, como a redução da produção de resíduos e a reciclagem por coleta seletiva ou compostagem. É importante também destacar ações que podem enfrentar resistência, como a implantação de mais corredores de autocarros, de ciclovias e zonas de zero emissão – que requerem a promoção da participação e da participação pública para a sua efetividade. Para atingir várias de suas metas, a Prefeitura deverá mobilizar esforços junto aos governos estadual e federal, além dos setores privado, académico e todos os cidadãos em geral”.
De acordo com esta Secretaria, que já revelou este plano em Portugal, “está prevista a revisão do PlanClima SP em todo começo de governo, junto com o Plano de Metas e o PPA (Plano Plurianual), ou quando necessário. São cinco os itens norteadores para a execução das ações: 1- Rumo ao carbono zero em 2050; 2- Adaptar a cidade de hoje para o amanhã; 3- Proteger pessoas e bens; 4- Mata Atlântica, precisamos de você!; 5- Gerar trabalho e riqueza sustentáveis.
Abaixo as 43 ações prioritárias do PlanClima SP: